O deputado estadual Eduardo Botelho (UB) afirmou que a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) dos consignados está travada não por pressão do governador Mauro Mendes (UB), mas pela polarização ideológica entre os próprios deputados da oposição na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Segundo Botelho, o impasse ocorre porque há racha entre os parlamentares do PL, liderados por Gilberto Cattani, e os do PT, como Lúdio Cabral e Valdir Barranco. “Quando o Cattani põe uma propositura, o outro não assina. Quando é o outro que põe, ele não assina. Não é o governo que está lá em cima barrando. É a polarização que vem atrapalhando”, disse em entrevista concedida ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, nesta terça-feira (10).
A proposta de abertura da CPI foi apresentada pelo bolsonarista Cattani, que busca coletar as assinaturas necessárias para sua instauração. Botelho afirmou que o governo, como qualquer outro, prefere evitar uma CPI, mas que, neste caso, a verdadeira barreira é o confronto entre os grupos da extrema direita e da esquerda dentro da própria oposição.
Além do embate entre o PT e o PL, deputados que se dizem independentes como Janaína Riva (MDB), Faissal Calil (Cidadania), Julio Campos (UB) e Wilson Santos (PSD) divergem sobre o assunto. Apesar disso, Botelho reconheceu que houve omissão por parte do Estado no escândalo envolvendo fraudes em empréstimos consignados de servidores públicos.
Segundo o parlamentar, a falha administrativa foi evidente. “Está claro que houve erros. Pode ser que deixaram passar, não viram, mas não houve malversação, não houve maldade, não houve corrupção. Mas omissão teve, não tem nem o que discutir”, avaliou.
Para Botelho, o momento exige maturidade política e responsabilidade institucional. Ele defende que a investigação siga por vias competentes, como o Ministério Público Estadual (MP-MT) e a Polícia Civil, que já apuram o caso, mas não descarta que a Assembleia também deve exercer seu papel. “A Assembleia pode, sim, fazer essa investigação. É o papel dela. Só precisa haver entendimento político mínimo entre os deputados.”
João Rodrigues
Quarta-Feira, 11 de Junho de 2025, 18h04Cavalo doido
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