Política Quarta-Feira, 21 de Dezembro de 2022, 17h:00 | Atualizado:

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CRISE

Oposição pressiona por intervenção na Saúde de Cuiabá

 

ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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A bancada de oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá planeja apresentar um novo pedido de intervenção à Saúde da Capital. A intenção é que o governo do Estado assuma as unidades de média e alta complexidade do município, que atualmente são alvos de diversas denúncias de irregularidades.

O documento é articulado pelo vereador Demilson Nogueiro (PP), que na terça-feira (20), afirmou que não há outra alternativa diante da atual situação enfrentada pela pasta. “Não há outra alternativa a não ser a intervenção. O município perdeu a capacidade de gerenciamento. Nós temos um orçamento já executado de R$ 1,300 bilhão e estamos vendo isso ai, vários desmandos”, disse.

Conforme noticiou o  e o Jornal A Gazeta nesta terça, médicos afirmam que a Saúde da Capital vive um dos “piores momentos”. De acordo com os próprios servidores, faltam medicamentos, especialistas e estrutura para atender a população. Ademais, os profissionais reclamam também do atraso no pagamento dos salários e já planejam uma paralisação dos serviços.

Apesar das denúncias, o pedido de intervenção deve enfrentar obstáculos e resistência para ser acolhido pelos vereadores. Isso porque a maior parte deles integra a base aliada do prefeito cuiabano.

Durante a sessão, o vereador usou a tribuna para pedir clemência ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Ele apela que o Judiciário aprecie, com mais celeridade, o pedido de intervenção já protocolado pelo Ministério Público Estadual (MPE).

“Eu também peço clemência ao Tribunal de Justiça para que julgue o pedido do Ministério Público que ali está. Aqui na Câmara, nós não conseguimos avançar, porque somos, tão somente, sete vereadores, e a base do prefeito não admite que nós, por exemplo, venhamos a trazer a secretária aqui para prestar esclarecimentos. Então, uma das alternativas que temos hoje é que o Tribunal de Justiça julgue esse pedido", finalizou.





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