Política Quarta-Feira, 19 de Fevereiro de 2014, 08h:58 | Atualizado:

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TRAIÇÃO

Partidos "fecham" acordo e podem isolar Taques em MT

PSDB, DEM, PTB e SDD decidem caminhar juntos nas eleições de 2014

DA Redação

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Decididos a caminhar juntos nas elei­ções 2014, DEM, PSDB. PTB e SDD reuniram-se na tarde desta terça-feira(18)em Brasília e definiram a composição da chapa proporcional para a disputa.

Juntos, os partidos pretendem se forta­ lecer para a discussão da disputa ma­joritária. Inicialmente, as siglas sinalizavam apoio ao projeto de candidatura do se­ nador Pedro Taques (PDT) ao Gover­no, mas agora já dão sinais de que po­dem seguir outro rumo.

O encontro foi realizado no gabinete do deputado federal e presidente do diretório regional do DEM, Julio Cam­pos e contou com a participa­ ção dos presidentes das exe­cutivas estaduais do PSDB,deputado federal Nilson Lei­tão e do PTB, ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. Pre­ sidente do SDD em Mato Grosso, o suplente de deputa­ do estadual Adalto de Frei­ tas, Daltinho, não compare­ ceu, mas justificou a ausên­

cia e sinalizou pela unidade. 

Segundo Campos, foi reali­zado um pacto entre as siglas para tomar um posiciona­ mento conjunto em relação a disputa eleitoral no Estado. De acordo com Leitão, ainda é cedo para se falar em bloco partidário, no entanto, o tu­cano confirma uma afinida­ de entre esses partidos para o processo eleitoral deste ano.

O democrata relata que Ta­ ques foi até seu gabinete no fim da reunião, mas que as conversas sobre apoio à sua pré-candidatura só devem ser retomadas no início de abril, quando o grupo parti­dário decidirá o rumo que to­mará para as eleições.

Neste contexto, não se des­carta uma candidatura pró­pria das siglas, tendo em vis­ta que tanto DEM quanto

PTB tratam como prioritária a indicação de um nome pa­ra a disputa majoritária e vem tendo dificuldades para encontrar espaço no grupo encabeçado por Taques.

Além disso, para o PSDB,com apoio ratificado dos democratas, a prioridade é a garantia de palanque para o

pré-candidato à presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a possível candidatura

do pedetista, cuja sigla nacionalmente apoia à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), também servirá de base para o presidenciável do PSB, o gover­nador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Na próxima semana, as siglas voltama se reunir em um jantar na CapitalFederal que terá como centro das dis­

cussões a composição da chapa pro­porcional, tanto para disputa à Câma­ra ra Federal, quanto à Assembleia Le­gislativa, na qual todos os partidos visam o aumento de suas representatividades.

Ontem, o encontro ocorreu após a reunião da executiva nacional do DEM na qual Campos declarou que, no Estado, a sigla se manterá indepen­dente para seguir a aliança que julgar mais positiva para seu projeto de reto­mada do crescimento.

Apesar da possibilidade de apoiar uma candidatura da base aliada ao Governo Silval Barbosa (PMDB), cujo

nome para encabeçar a majoritária ainda não está definido, o democrata afirma que a tendência é que sua le­genda siga afinada com a determinação nacional, apoiando o palanque fe­deral a Aécio.

No entanto, a definição, segundo o parlamentar, será formatada apenas no início de abril, após o encerramen­to do prazo preestabelecido pelas principais siglas para a composição das chapas majoritárias.

 





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