Após anunciarem o lançamento da candidatura oposicionista do senador Pedro Taques (PDT) ao governo para este mês, o Movimento Mato Grosso Muito Mais (PDT-PSB-PPS-PV-DEM-PSDB) não descarta a realização de uma pesquisa para a escolha dos candidatos a vice-governador e senador na chapa majoritária. A pesquisa seria para evitar qualquer tipo de descontentamento na hora da decisão. Enquanto o DEM exige a vaga, o PSB e PSDB disputam a indicação de vice de maneiro silenciosa.
“Todos os partidos que tem em andamento algum tipo de pré-candidaturas podem e devem dar continuidade nesta construção. Porque a decisão mesmo será tomada após alguns critérios que ainda precisam ser elencados para podermos escolher os nomes a vice, senado e suplentes. Pode ser através de uma pesquisa ou através de muito diálogo até chegarmos a um entendimento que não precisa ser imediato. Temos até as convenções partidárias para definirmos a chapa. O importante é o consenso em torno do nome do senador Pedro Taques ao governo”, avaliou o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), que é um dos coordenadores da candidatura de Taques.
Segundo Mendes, o grupo não terá pressa em definir as outras vagas majoritárias, porque outros partidos ainda poderão ingressar no movimento. “Não podemos resolver todos os problemas ao mesmo tempo. Só através do diálogo construiremos um consenso. E a história recente nos mostra que a vaga de senado e vice só se define nas convenções. Ainda existem outros partidos que poderão aderir ao projeto. Então uma coisa de cada vez”, explicou.
A vaga ao Senado é exigência dos democratas para garantir candidatura de reeleição do senador Jayme Campos (DEM). Quem também sonha com a vaga é o PTB, com a ex-senadora Serys Marly e o PR com o deputado Federal Wellington Fagundes. Porém as duas siglas ainda não definiram quem apoiar, mas a tendência é ficar na chapa governista devido à aliança nacional com a presidente Dilma Rousseff (PT).
A vice-governadoria é exigência do PSB, já que o partido também tem uma candidatura à presidência com o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB/PE). Porém, o PSDB também exige participação devido a uma exigência nacional, já que o senador Aécio Neves (PSDB/MG) é o presidenciável tucano.
Luisa
Terça-Feira, 03 de Fevereiro de 2015, 20h19Geraldo Martins
Segunda-Feira, 10 de Março de 2014, 09h14