Embora ainda não tenha um nome definido para ser candidato a vice-governador, o grupo do senador Pedro Taques (PDT) já definiu um perfil para a vaga: o nome escolhido precisa ter vínculo e respaldo do setor produtivo do Estado e já ter despontado como liderança no interior de Mato Grosso. Atendem ao perfil, por exemplo, segundo o atual prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro (PP), o ex-prefeito de Lucas, Marino Franz (PSDB), e com, o recente convite ao PR para o cargo, o ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição. Também está na jogada o megaprodutor de soja Eraí Maggi (PP), primo do senador Blairo Maggi (PR).
“Nós já discutimos essa questão em outras reuniões e ficou definido que esse é o melhor perfil para ser vice do senador Pedro Taques. Mas ainda não definimos o nome”, assegurou Pivetta.
Ocorre porém que, dos nomes citados, os que fazem parte do PP e do PR ainda precisam acompanhar o andamento das articulações partidárias. As legendas fazem parte da base aliada ao governo Silval Barbosa (PMDB), mas, há algum tempo, estão dialogando com o grupo da oposição.
No PR, por exemplo, a candidatura do deputado federal Wellington Fagundes ao Senado é tida como prioridade da sigla. O convite para vice de Taques ainda não foi debatido. “Nós temos um projeto definido, no qual o partido declara apoio a minha candidatura ao Senado. Qualquer outra proposta precisa ser discutida com a executiva estadual do PR. A decisão não é só minha”, comentou Fagundes, que preside o PR.
O discurso dele foi ratificado pelo deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), secretário da legenda e responsável direto pela interlocução com o grupo oposicionista. Ambos, porém, não confirmaram o convite de Taques.
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Terça-Feira, 13 de Maio de 2014, 18h52