Política Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 19h:49 | Atualizado:

Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 19h:49 | Atualizado:

CONFUSÃO NA ABORDAGEM

PM processa vereador em Cuiabá por ofensas após prisão do filho

Marcrean Santos chamou sargento de despreparado na imprensa; filho havia sido preso por dirigir sem CNH

WELINGTON SABINO
Da Redação

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O juiz Mário Roberto Kono de Oliveira, do Juizado Especial Criminal Unificado de Cuiabá, responsável por um processo por calúnia e difamação movido por um sargento da Polícia Militar contra o vereador Marcrean Santos (PRTB), marcou para o dia 7 de maio deste ano uma audiência de instrução e julgamento no caso. A ação criminal é desdobramento de uma ocorrência policial na qual o jovem Macswell dos Santos Silva, 24, filho do vereador, foi preso em 17 de fevereiro de 2018 acusado de dirigir com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e por desobedecer policiais durante a abordagem.

Após a confusão, Marcrean acusou o sargento W.D.A de agir com abuso de autoridade, afirmou que o policial era despreparado para a função e denunciou que W.D, teria desferido um tapa na cara do filho dele. Em entrevistas à imprensa, chegou a dizer que acionaria a Corregedoria da Polícia Militar contra o sargento.

Por esse motivo o policial moveu o processo contra o vereador por calúnia e difamação. Na audiência, marcada para às 14h30, deverão ser ouvidas testemunhas da confusão, dentre elas o próprio Macswell e Kelvin dos Santos Silva, 20, que também estava no veículo abordado pelos policiais.

Ele era o passageiro no veículo HB 20 conduzido pelo filho de Marcrean. O carro foi abordado por uma equipe policial na Rua 6 do bairro, Campo Verde, em Cuiabá.

Em seu despacho, o juiz Mário Kono ressalta que as partes deverão comparecer à audiência portando os seus documentos pessoais e que a ausência injustificada do réu Marcrean poderá ensejar condução coercitiva. Observa que eventuais justificativas de impossibilidade de comparecer deverão ser apresentadas até a abertura da audiência. Porém, se houver adiamento, a parte que der causa será responsável pelas respectivas despesas.

SEM CONCILIAÇÃO

Em audiência realizada em maio de 2018 foi ofertada uma proposta de transação penal consistente na prestação de serviços à comunidade durante três meses, uma vez por semana com carga horária diária de quatro horas tendo como beneficiária uma das entidades cadastradas no Juizado Especial Criminal de Cuiabá. No entanto, o vereador recusou a proposta. 

Dessa forma, foi designada audiência para dar continuidade ao processo. No dia 24 de janeiro deste ano foi realizada outra audiência conciliatória, que também terminou sem acordo entre as partes. 

Agora com a nova audiência marcada para ouvir testemunhas o objetivo é a produção de provas para atestar, ou não, a veracidade dos fatos alegados pelas partes.





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Comentários (8)

  • Resposta a marcus justos

    Quinta-Feira, 28 de Março de 2019, 08h38
  • Marcus justos, vc tem provas que ele é delinquente, igual eu tenho provas que sua mulher delira quando pego ela de jeito na sua cama e ainda tomo sua cerveja.
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  • Mac?d?o

    Quinta-Feira, 28 de Março de 2019, 08h27
  • Parabéns Sargento, pela postura diante de um politico que se acha acima das leis.
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  • Ares

    Quinta-Feira, 28 de Março de 2019, 07h11
  • Parabéns policiais por não se intimidarem quem manda na rua é a polícia militar não é deputado vereador ou outra autoridade acabou esse tempo de sou filho de fulano de ciicrano de beltrano parabéns mais uma vez por demonstrarem preparo manda quem pode obedece quem tem juízo pau na mula
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  • Valeria Cardoso

    Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 23h03
  • Todos nós moradores do bairro pedregal sabemos da vida dos filhos do Marcrean Santos, meninos super educados! São um exemplo de pessoas , continua mesmo vereador com o processo, chega de policiais despreparados em nossas ruas
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  • M?rcio Fraga

    Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 22h59
  • isso que dá policiais despreparados em nossa cidade, se olha-se e conclui-se que o rapaz era um marginal jamais fariam isso, só fizeram isso por ver que é um rapaz de bem, quem sofre hoje em dia é a população de bem com esses policiais despreparados.
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  • Renato

    Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 22h57
  • Isso aí vereador continua o processo , se fosse filho meu eu faria o mesmo, o policial agredi o menino ainda quer ter razão , que país é esse!
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  • Bianca

    Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 21h31
  • Esse Vereador está totalmente desequilibrado bate no rosto do presidente de bairro agora mais essa??
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  • Marcos Justos

    Quarta-Feira, 27 de Março de 2019, 21h03
  • Filho de vereador se achando!! Se fosse vereador, seria igual ao pai ou pior! Parabéns ao Policial que não se curvou diante de um jovem delinquente, jovem este que o pai passa a mão na cabeça quando comete infração. Se o pai não ensina, o Mundo EDUCA!
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