Afinado com o posicionamento do governador Mauro Mendes (União), que já declarou apoio à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para a sucessão estadual do próximo ano, o exsenador Cidinho Santos, também presidente de honra do PP em Mato Grosso, reitera o seu aval ao republicano. O progressista é um dos nomes citados dentro do grupo govermista para concorrer ao Palácio Paiaguás.

Contudo, mesmo diante da redefinição do cenário político e eleitoral com o encaminhamento da federação entre PP e União, o ex-senador aguarda o alinhamento entre as legendas. Cidinho afirmou que seu apoio pessoal a Pivetta já está definido.

Entrentanto, adiantou que o grupo ainda precisará ajustar as coligações. ‘Meu apoio é para o Pivetta. Agora, vamos adequar isso dentro das alianças partidárias’, ponderou.

O presidente estadual do PP, deputado Paulo Araújo, também confirmou que o partido apoia Pivetta para o governo e destacou a relação de proximidade entre o exsenador e o vice-governador. ‘Pivetta é o nome que vamos construir dentro desse grupo político. Ele conta com o apoio do Cidinho, que é um grande amigo e aliado. Vamos trabalhar essa candidatura e as demais vagas da majoritária junto a lideranças como o senador Jayme Campos, deputado Fábio Garcia e governador Mauro Mendes’, afirmou.

Cidinho ainda não decidiu se disputará, ou qual cargo em 2026, especialmente diante da federação entre PP e União Brasil. Para ele, a fusão é positiva, mas exige ajustes na distribuição de vagas. ‘Antes tínhamos 27 cadeiras para deputado, agora serão 27 para toda a federação. Precisamos definir os alinhamentos para não retroceder’, detalhou Cidinho, hoje o político mais próximo do governador no Estado.

O ex-senador também não descarta uma candidatura ao Senado ou mesmo a composição como vice na chapa de Pivetta. ‘Tudo vai depender das negociações e do desfecho da federação com o União e possíveis alianças com o PL. No caso do PL, eles ainda vão definir internamente entre dois nomes, Wellington Fagundes e Odílio Balbinotti, para só então discutir alianças externas’, explicou.

Vale lembrar que mesmo próximo dos bolsonaristas, o empresário Odílio Balbinotti ainda está filiado ao PL.