Política Terça-Feira, 06 de Maio de 2025, 16h:23 | Atualizado:

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CALAMIDADE

Prefeito avalia suspender decreto em Cuiabá

 

FRED MORAES
Gazeta Digital

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que avalia revogar o decreto de calamidade financeira assinado em 3 de janeiro deste ano, por conta do déficit de R$ 2 bilhões encontrados por ele no primeiro balanço nas contas públicas do Palácio Alencastro. A regra está em vigor por 180 dias até o ajuste das despesas, porém o gestor vê os primeiros meses de forma positiva e reavalia a medida.

Como exemplo da saúde financeira, o prefeito citou o pagamento da folha salarial de abril dos funcionários municipais dentro do mês, algo que não ocorria desde que assumiu, indicando que o decreto pode vir ser anulado antes do prazo previsto, de 6 meses.

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (6), Abilio disse que acredita que houve um equilíbrio nas contas, principalmente com a economia de R$ 138 milhões em contratos públicos. O valor representa quase 40% a mais que a meta inicial proposta por ele, que previa uma redução de R$ 100 milhões nos gastos da prefeitura. No entanto, quer aguardar dados da Secretaria de Economia, com secretário Marcelo Bussiki, e da secretaria de planejamento, com Nivaldo de Almeida. 

“Não depende só de mim. Depende do Bussiki e o Nivaldo, que são os responsáveis da parte financeira e de planejamento, se eles conseguirem comprovar que já conseguiu concluir todas as fases necessárias. Tem toda a questão dos contratos, que são revistos, renegociações e todas as outras coisas. Eu acredito que já estamos em uma fase bem melhor”, explicou o prefeito.

Durante a assinatura do decreto, o prefeito havia explicado que a calamidade financeira é motivada pelo crescimento da dívida do município nos últimos 8 anos. No período de 2017 a 2024, o valor saltou para R$ 1,6 bilhão, levando à perda da capacidade financeira da Prefeitura de Cuiabá em manter e expandir serviços públicos de qualidade aos cidadãos.

A atual equipe econômica identificou que, entre 2017 e 2024, as despesas da administração tiveram aumento de 135%, enquanto a entrada de dinheiro nos cofres públicos, no mesmo período, cresceu 115%.

O decreto também ressaltava que a capacidade de arrecadação é insuficiente para honrar as despesas, uma vez que foi identificado, ainda na fase de transição, déficits financeiros acumulados na ordem de R$ 518 milhões, além de despesas de R$ 369 milhões que não tiveram, pela gestão anterior, a devida reserva para quitação dos pagamentos. 





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