O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), processou dois militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) por conta de declarações contra ele em redes sociais, onde o político é chamado de ‘xenófobo’ e ‘desprefeito’. Em duas destas ações, o gestor pediu indenizações por danos morais que, somadas, chegam a R$ 70 mil.
Em um dos processos, Abílio aponta que Valdiná da Silva Ferreira, o ‘Kaco do CPA’, é servidor público de nível técnico e filiado ao PT, tendo inclusive concorrido a deputado estadual, em 2018, e a vereador, em 2020, não se elegendo nas duas oportunidades, sendo ainda o dono de um perfil no instagram onde faz críticas a políticos do cenário nacional e estadual.
Em um desses vídeos, o servidor chamou Abílio de ‘canalha’, ‘patife’, acusando-o ainda de xenofobia por conta de uma suposta fala contra nordestinos. De acordo com o prefeito, a postagem gerou repercussão significativa, com número elevado de visualizações, reações e compartilhamentos, expondo-o perante a sociedade.
De acordo com os autos, a conduta do servidor é reiterada, não se tratando de fato isolado, e que o mesmo possui um padrão de atuação dolosa, já reconhecido judicialmente, pois durante as eleições de 2024, ele também foi condenado pela Justiça Eleitoral a pagar multa no valor de R$ 5 mil, por divulgar fake News e ofensas contra o atual prefeito.
Segundo a ação, o uso intencional da palavra “xenofobia” pelo servidor, com repetidas menções à população nordestina, foi claramente direcionado a construir uma falsa narrativa de preconceito, com o objetivo de desmoralizar o prefeito perante a população. Na petição, Abílio pede a condenação de Kaco do CPA pelo crime de calúnia e injúria, além de pedir uma indenização de R$ 40 mil por danos morais.
“Ao contrário do que tenta fazer crer o Querelado, ao imputar falsamente ao Querelante a prática de crime de xenofobia, a fala deste, devidamente registrada em vídeo e amplamente divulgada pela imprensa regional, jamais teve qualquer conteúdo discriminatório ou preconceituoso. Trata-se, na verdade, de manifestação política clara e objetiva, com base na análise do cenário eleitoral do Estado de Mato Grosso, em especial quanto às preferências ideológicas da maioria de seu eleitorado”, diz trecho da petição.
Audiência sem acordo
Em outro processo, contra o também filiado ao PT, Leonardo Rondon de Souza, o “Leo Rondon”, Abílio pede uma indenização de R$ 30 mil por disseminação de fake news e danos morais, após ter sido chamado pelo militante petista de “desprefeito Abismo”. Segundo a ação, a publicação foi feita em uma rede social, onde era insinuada a participação do prefeito no esquema que afastou os vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), alvos da Operação Perfídia, deflagrada em 29 de abril.
No último dia 3 de agosto, foi realizada a audiência de conciliação entre as partes, mas não houve acordo. Por conta disso, foi determinado que Leo Rondon terá 5 dias para apresentar sua defesa. Posteriormente, Abílio também terá 5 dias para apresentar suas alegações no processo.
Celso
Quarta-Feira, 06 de Agosto de 2025, 16h45Maria
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