O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), exigiu na manhã de hoje (20), que a Câmara Municipal investigue a vereadora Michelly Alencar (UB) por propagar notícias mentirosas sobre a atual gestão. Ele avisou que irá processar a parlamentar após ela denunciar que um paciente morreu no Hospital Municipal da Capital (HMC) supostamente por falta de medicamento.
“Eu já fui vereador por dois mandatos, deputado por quatro, sou prefeito eleito e reeleito, e eu sempre pautei minha vida pela responsabilidade. Já fui oposição, já fui da base, e olha a gravidade dessa denúncia irresponsável da vereadora Michelly. Os vereadores devem pensar em uma ação de ética. Não digo de cassação de mandato, mas alguma atitude de reprimenda pública, porque você não pode como vereadora fazer isso. Imagina você não calcular o caos que causou nas famílias que têm parentes ali dentro [do HMC]. E quando se viu, tudo era Fake News, tudo uma grande mentira com único intuito de atingir a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro politicamente, mas a população não é boba”, disse.
O chefe do Alencastro informou que inclusive já solicitou que a Procuradoria Geral do Município (PGM) estude maneiras para que a vereadora responda pelas acusações na Justiça. “Eu já mandei a PGM estudar medida, porque a barbaridade dessa mentira não pode ficar sem uma resposta dura por parte do município. A imunidade parlamentar tem limite. O limite da responsabilidade e da seriedade de uma autoridade municipal fazer uma declaração leviana e mentirosa como essa, uma fake news que não contribui em nada, só cria clima de desespero em familiares de paciente que estrão internados no HMC. Ela tem que responder pelos seus atos, seja com processo ou reparação. Leviandade se responde com ações na Justiça para reparar os danos causados”.
Em seu discurso durante a sessão ordinária da última terça-feira (18), a parlamentar relatou que foi informada sobre a morte por um médico que trabalha no HMC. Ele teria se queixado sobre a falta de medicamento noradrenalina. Michelly ainda disse que esta não é a primeira vez que fala sobre morte de pacientes por problemas na saúde. Ela lembrou o caso de uma criança de dois anos que morreu por “falta de competência na transferência de unidade”.
Por meio de nota, a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), que administra o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) também desmentiu as acusações da vereadora, informando que o medicamento não está em falta na unidade de saúde, tampouco nas farmácias instaladas dentro do hospital.
Mário Figueiredo
Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2022, 09h25João
Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2022, 09h17neguinha
Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2022, 08h03Elói Wanderley da Silva
Sexta-Feira, 21 de Outubro de 2022, 07h47Lula Presidente
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 22h54Benedito Rubens de Amorim
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 22h14Olha quem está falando?
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 21h11Maria
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 20h41Botelho pinto
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 20h32Todos
Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 20h08