Presidente da AL vê mandinga em obra: "tem coisa enterrada"

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), cobrou celeridade e soluções concretas do Governo do Estado para a conclusão das obras do Portão do Inferno, na Rodovia MT – 251, estrada que dá acesso à Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá), que seguem sem avanço significativo. Segundo o parlamentar, a demora tem causado prejuízos à população e ao potencial turístico da cidade.

“Eu quero solução para isso. Tem algumas obras que parecem que têm alguma coisa enterrada, que não sai, que não se resolve. Essa é uma obra que o Governo está batendo cabeça e não está avançando”, criticou. A região do Portão do Inferno está prestes a completar um ano de obras, que foram suspensas por causa de problemas ambientais e de engenharia.

O Governo Estadual prometeu construir um túnel no ponto turístico, mas o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, disse que ainda não há um projeto definido e que as soluções seriam apresentadas nos próximos 15 a 20 dias. A fala foi dada no dia 18 de julho e desde então já se passaram 25 dias.

À época, ele criticou burocracia ambiental e não garantiu o túnel na MT-251, algo anunciado dias antes pelo governador Mauro Mendes (UB). A insatisfação ocorre após a realização do Festival de Inverno de Chapada, que movimentou a cidade atraindo entre 40 e 50 mil pessoas, conforme estimativa do deputado.

“Chapada tem um significado. O cuiabano, o mato-grossense e brasileiros de todos os estados estavam lá. Gostam do frio, dos bons restaurantes, mas não têm acesso. É uma cidade com vocação turística, e o Estado precisa dar as condições para que as pessoas cheguem até lá com segurança e conforto”, destacou.

Segundo Russi, o governador Mauro Mendes chegou a lhe dar informações sobre o andamento do túnel que integraria o projeto de acesso, mas ele cobra uma solução definitiva e em curto prazo. “Não adianta enrolar e continuar prejudicando a população. O que eu quero é que encontre uma solução definitiva e que execute a obra no mais curto espaço de tempo possível”, reforçou.