Política Sexta-Feira, 27 de Setembro de 2024, 19h:30 | Atualizado:

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PUBBLICARE

Preso pela PF, vereador aponta "ilações infundadas" e continua na disputa eleitoral

Ele é acusado pela PJC de ligações com o CV e lavar dinheiro do crime

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O vereador de Cuiabá, Paulo Henrique (MDB), publicou uma nota nesta sexta-feira (27) “explicando” sua prisão na operação “Pubblicare”, da Polícia Federal, que revelou supostos  “negócios” do membro da Câmara da Capital com a facção criminosa “Comando Vermelho”. FOLHAMAX conversou com os advogados do vereador, que confirmaram que ele continua na disputa pela reeleição em 2024.

“Ressalta que jamais teve qualquer ligação com membros de organização criminosa ou de qualquer facção, repelindo como insubsistente as graves e equivocadas acusações. Tais ilações infundadas não passam de fatos desconexos, insinuações vazias e generalizadas, não passando de acusações lacônicas, não podendo ser responsabilizado por fatos de terceiros”, diz trecho da nota.

Paulo Henrique também nega que tenha utilizado o cargo de vereador para favorecer eventos supostamente promovidos pelo “Comando Vermelho” em casas de shows na Capital.

“Os fatos imputados não dizem respeito ao cargo de vereador e as funções desempenhadas, reafirma que não utilizou o cargo para suposto prestígio ou influência visando fornecer licenças e alvarás para shows, tampouco possui qualquer ingerência nesse sentido, não detendo nenhum poder para as referidas licenças e muito menos possui qualquer influência sobre os fiscais ou sobre os fatos imputados”, se defende o vereador.

Nesta mesma sexta, o vereador revela que prestou depoimento à Polícia Federal onde fez “os esclarecimentos necessários às Aatoridades, onde repeliu como manifesta improcedência as acusações contra si irrogadas, inclusive, respondeu com absoluta tranquilidade e isenção a todos os questionamentos que lhe foram formulados”.

As investigações apontam que o vereador seria o líder de um esquema criminoso que permitia a realização de eventos organizados por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, em Cuiabá, com "afrouxamento" das normas legais, mediante propina.

Preso no último dia 20 de setembro, Paulo Henrique foi solto na quarta (25) por decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Confira abaixo a nota na íntegra:

Nota à Imprensa

A defesa técnica do vereador Paulo Henrique de Figueiredo vem, em razão de recentes matérias veiculadas na imprensa, esclarecer que:

1 – O vereador Paulo Henrique já havia se colocado à disposição das Autoridades para os esclarecimentos necessários desde a deflagração da 1ª Fase da “Operação Ragnatela”, sendo certo que naquele momento não sofreu nenhum pedido de prisão cautelar e também não teve qualquer indiciamento em seu desfavor, causando absoluta estranheza a imputação de fatos contra si;

2 – No âmbito da deflagração da 2ª Fase da “Operação Ragnatela” (“Operação Pubblicare”), de modo equivocado, teve contra si insubsistente pedido de prisão cautelar, que, liminarmente foi revogado por ordem do eg. TJMT, notadamente havendo o reconhecimento de que a prisão foi totalmente desnecessária, excessiva e desprovida de fundamentação, por fatos não contemporâneos e ausência de justa causa;

3 - Na data de hoje (27.09.2024), o vereador Paulo Henrique já prestou os esclarecimentos necessários às Autoridades, onde repeliu como manifesta improcedência as acusações contra si irrogadas, inclusive, respondeu com absoluta tranquilidade e isenção a todos os questionamentos que lhe foram formulados;

4 – Os fatos imputados não dizem respeito ao cargo de vereador e as funções desempenhadas, reafirma que não utilizou o cargo para suposto prestígio ou influência visando fornecer licenças e alvarás para shows, tampouco possui qualquer ingerência nesse sentido, não detendo nenhum poder para as referidas licenças e muito menos possui qualquer influência sobre os fiscais ou sobre os fatos imputados;

5 – Ressalta que jamais teve qualquer ligação com membros de organização criminosa ou de qualquer facção, repelindo como insubsistente as graves e equivocadas acusações. Tais ilações infundadas não passam de fatos desconexos, insinuações vazias e generalizadas, não passando de acusações lacônicas, não podendo ser responsabilizado por fatos de terceiros;

6 – Por fim, o vereador Paulo Henrique está com sua consciência tranquila, estando inteiramente à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários, confiando no Poder Judiciário para comprovar a sua inocência.

Ricardo S. Spinelli e Vinicius Falcão

Advogados





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Comentários (7)

  • A que ponto MT chegou

    Sábado, 28 de Setembro de 2024, 13h03
  • Que o povo faça o papel da justiça nas urnas e varre da política corruptos e criminosos .
    1
    0



  • quem conhece não compra

    Sábado, 28 de Setembro de 2024, 08h33
  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk........ta de brincadeira...
    4
    0



  • É um cara de pau

    Sábado, 28 de Setembro de 2024, 08h32
  • É um cara de pau, vagabundo travestido de político , que seja cassado logo
    5
    0



  • MARIA TAQUARA

    Sábado, 28 de Setembro de 2024, 08h26
  • tadinho dele, muito vítima, de que bairro ele é gente? de onde sai o eleitorado disso?
    5
    0



  • Zeca

    Sábado, 28 de Setembro de 2024, 04h46
  • País da imunidade.
    3
    0



  • Paulo Henrique

    Sexta-Feira, 27 de Setembro de 2024, 20h09
  • Cara já foi preso duas vezes e ainda é candidato? Verdade. Esqueci que soltaram um ladrão condenado pra virar presidente
    9
    8



  • Diego Felipe

    Sexta-Feira, 27 de Setembro de 2024, 20h04
  • Parabéns pela atuação ao professor Dr Ricardo Spinelli e sua equipe
    3
    11











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