22:44



Política Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 18h:12 | Atualizado:

Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 18h:12 | Atualizado:

R$ 28 MILHÕES

Projeto prevê 60 cargos comissionados na PGE; sindicato cobra concurso

Proposta está prevista para ser votada nesta quarta-feira

DIEGO FREDERICI
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

PGE, procuradoria geral do estado

 

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) vota nesta quarta-feira (14) o Projeto de Lei Complementar nº 12/2025, de autoria do governador Mauro Mendes (União), que prevê a criação de 60 cargos comissionados na Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O PL nº 12/2025 também prevê a criação de mais 40 cargos de procurador do Estado em Mato Grosso. Os impactos anuais das medidas podem chegar a R$ 28 milhões. 

Segundo o site da ALMT, o PL consta na ordem do dia da próxima quarta-feira para 1ª votação. Caso aprovado, o texto ainda deverá passar por outras duas votações em datas posteriores, além de comissões de deputados que poderão propor emendas, conforme regimento interno da Casa Legislativa.

O Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig) enviou um ofício ao presidente da ALMT, Max Russi (PSB), onde critica a proposta do governador Mauro Mendes. Em seus argumentos, o sindicato alega que a criação de cargos comissionados será mais cara do que a realização de um concurso público para analistas na PGE.

O Sinpaig também aponta que o impacto orçamentário aos cofres públicos do Poder Executivo Estadual em relação aos comissionados, caso aprovado o PL nº 12/2025, será de R$ 8,3 milhões. Já a realização de um concurso público para as mesmas 60 vagas, cargo de analista, irá impactar o erário em R$ 7,8 milhões.

“O Sinpaig-MT defende a valorização dos servidores efetivos, que ingressaram no serviço público mediante concurso público e possuem a qualificação e a experiência necessárias para o desempenho das funções na área meio da Administração Pública, ou seja, de assessoramento da PGE-MT. A criação de cargos em comissão, em detrimento do preenchimento das vagas por servidores efetivos, desestimula o ingresso no serviço público por meio de concurso e precariza as relações de trabalho na Administração Pública”, defendem os trabalhadores.

O Sinpaig alega, ainda, que o PL nº 12/2025 não contém estudos de impacto financeiro, nem indicação da fonte de recursos, o que é ilegal. O PL nº 12/2025 prevê ainda a criação de mais 40 cargos de procurador do Estado, cujo subsídio mensal, incluindo os “penduricalhos”, é de quase R$ 50 mil.





Postar um novo comentário





Comentários (5)

  • joao paulo

    Quarta-Feira, 14 de Maio de 2025, 08h27
  • Fazer concurso pra que né? melhor colocar gente minha em cargo que eleição tá chegando. Servidor efetivo não deixa adesivar carro e nem fica babando ovo pra mim e para michael
    6
    0



  • guaraná ralado

    Quarta-Feira, 14 de Maio de 2025, 06h59
  • RETRATO DO BRASIL DE NORTE A SUL.
    14
    0



  • Cuiabano

    Quarta-Feira, 14 de Maio de 2025, 06h53
  • Cadê os aprovados em concurso público, uma vergonha esse cabideiro em ano pre eleição, dinheiro do povo indo para o ralo
    19
    0



  • ESTRANHO ESSE GOVERNADOR

    Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 19h06
  • E TEM GENTE QUE ACHA QUE ESSE GOVERNADOR QUER O BEM DO SERVIDORES PÚBLICOS?????? 2026 É AGORA.
    29
    0



  • Caio Oliveira

    Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 18h49
  • Assim como na SES dentre outros órgãos... Enquanto essa turma aí estiver, é isso mesmo.
    22
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet