Política Sábado, 15 de Março de 2014, 20h:08 | Atualizado:

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PSDB condiciona apoio a Taques a não ter Dilma no palanque em MT

 

GILSON NASSER
Da Redação

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O presidente do PSDB em Mato Grosso, deputado federal Nilson Leitão, sinalizou nesta sexta-feira que o partido deverá ‘marchar’ com o senador Pedro Taques (PDT) na disputa ao Governo do Estado, em outubro deste ano.  O parlamentar tucano disse que o PSDB e PDT no Estado possuem entendimento em comum, de oposição ao atual Governo.

Ele revelou que os grupos chegaram a discutir a união nas eleições de 2010, porém, não chegaram a um consenso e o PSDB lançou o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos ao Governo, enquanto o PDT apoiou a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB), hoje prefeito de Cuiabá. “Fizemos partes de 2 grupos derrotados em 2010 e estamos na oposição. Agora estamos trabalhando na construção de um único grupo que não concorda com o que está aí”, colocou Leitão em entrevista a Rádio CBN Cuiabá. 

Leitão lembra que, desde as eleições, PSDB e PDT têm feito críticas a gestão, principalmente com os índices em Educação, Saúde e Segurança. “O Estado triplica sua arrecadação a cada 2 anos e onde que está sendo aplicado este dinheiro”, questionou.

Além disso, ele citou que a Copa do Mundo não deixará o legado a população, como é pregado pelo Governo. “Essas obras que estão aí, que não estão saindo, são com dinheiro financiado. Serão pagas em até 30 ano com dinheiro dos nossos impostos”, assinalou. 

A declaração de Leitão coloca uma “ducha de água fria” nas pretensões do ex-secretário Maurício Magalhães (PSDB), que colocou seu nome para análise do partido numa disputa ao Governo do Estado. “Uma coisa é você disputar a eleição. Outra coisa é ser apenas um franco atirador”, assinalou.

Leitão lembrou que o PSDB integra o Movimento Mato Grosso Muito Mais desde o ano de 2012 e que só agora o ex-secretário colocou seu nome.

De acordo com o deputado, a única pendência que tem para a consolidação da aliança é quanto ao palanque presidencial. O PSDB não aceitará que algum partido do palanque do pedetista peça votos para a presidente Dilma Roussef (PT), que será candidata a reeleição.

“Somos oposição sistemática do Governo Federal e não aceitamos dividir palanque com o PT. Aceitamos o Eduardo Campos porque ele também é contra o modelo que está aí”, afirmou o tucano. 

 

 





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Comentários (1)

  • Paulo Gomes

    Sábado, 15 de Março de 2014, 21h59
  • Oposição é oposição. Não adianta acender uma vela pra Deus e outra pro Diabo. O partido que acolher o PT, dando palanque pra Dilma, não terá o apoio dos Policiais Federais no Estado.
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