Política Quarta-Feira, 12 de Março de 2014, 06h:12 | Atualizado:

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PSDB de Mato Grosso vive dilema entre históricos e modernos

 

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Ciente das dificuldades em ser escolhido pelo PSDB para uma candidatura própria do partido ao Palácio Paiaguás, o ex-secretário de Estado Maurício Magalhães afirma esperar que a legenda decida logo sobre seu caso. O assunto será debatido em uma reunião na próxima quinta-feira (13) entre o presidente regional da legenda, o deputado federal Nilson Leitão, e a cúpula nacional. 

A intenção inicial dos tucanos em Mato Grosso é de estar no palanque do senador Pedro Taques (PDT). Magalhães, no entanto, encaminhou uma carta ao diretório estadual manifestando interesse em disputar o comando do governo do Estado. 

O ex-secretário afirma ter colocado seu nome à disposição por acreditar que a aliança com os partidos de oposição à gestão Silval Barbosa (PMDB) - PDT, PSB, PPS, PV, DEM e PTB - não é a melhor saída para o PSDB. 

Argumenta que uma candidatura tucana ao Paiaguás reforçaria em muito a campanha do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) a presidente da República, projeto tido como prioridade pela legenda. Isso porque no palanque de Taques haverá mais de um candidato ao governo federal. 

Já Leitão ressalta que o apoio à candidatura do senador pedetista foi declarado em ata da legenda como sendo a prioridade. 

Ele pondera sobre a importância de se debater a pretensão de Magalhães, mas argumenta que o fato de o PSDB dividir o palanque com outro candidato à presidência não é exclusividade de Mato Grosso. 

Segundo ele, em vários estados o PSDB deve se coligar com o PSB e com o PPS, que defendem o nome do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao comando do Palácio do Planalto. 

Ainda de acordo com Leitão, os partidos que compõem o Mato Grosso Muito Mais já decidiram dar palanque somente a Aécio e Campos, descartando a chance de Taques também pedir votos à presidente Dilma Rousseff (PT), que deve tentar a reeleição. 

Magalhães, por sua vez, lembra que, tradicionalmente, o PSDB tem ganhado as eleições presidenciais em Mato Grosso. O único ano em que isso não ocorreu, segundo ele, foi 2002. Em sua avaliação, grande parte disso se deve ao fato de a sigla sempre ter um palanque exclusivo aos candidatos tucanos a presidente. 

Depois da reunião com a nacional, Leitão deve voltar ao Estado para um encontro com a Executiva Estadual da legenda e o ex-secretário. Magalhães terá a chance de defender seu nome para os dirigentes do partido, possivelmente, pela última vez. 

FINANCIAMENTO DE CAMPANHA

Maurício Magalhães também se diz ciente das dificuldades financeiras que os últimos candidatos majoritários do PSDB enfrentaram (Wilson Santos em 2010 ao governo do Estado, e Guilherme Maluf em 2012 à Prefeitura de Cuiabá). 

Ainda que se afirme como o mais pobre entre eles, garante disposição para a disputa e desprendimento. “Não quero ser candidato de mim mesmo, mas tenho coragem suficiente para encarar o desafio”, sustenta. 





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