Por conta da crise que se instalou com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) de Várzea Grande, a executiva municipal do PT, sob o comando do presidente, José Mendes pede a “cabeça” do secretário Municipal de Educação, Jonas da Silva. Os petistas alegam a forma como Silva vem dialogando com a classe e afirmam que o secretário não está correspondendo as expectativas do partido. Segundo Mendes, após três reuniões, a executiva chegou ao consenso e já oficializou o prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães (PMDB), pedindo a saída do atual secretário de Educação.
O PT VG alegou ainda que a executiva só tomou essa medida, devido a falta de interesse e diálogo de Jonas, com o partido, que o convocou paras as reuniões, porém o mesmo não compareceu e nem justificou o motivo de sua ausência. “Reunimos a executiva e avaliando os trabalhos de Jonas à frente da Educação vimos que ele não está atendendo a categoria, bem como não corresponde as expectativas do partido. Já pedimos ao prefeito a destituição dele e Wallace pediu um tempo para avaliar e também conversar com Jonas. Convocamo-lo para uma reunião e ele não compareceu e nem se quer se justificou, dando um sinal de desrespeito com o partido que o colocou lá. A reunião seria para discutir sobre a sua atuação à frente da Pasta”, ressaltou Mendes.
O presidente do PT VG sustentou que a forma como o secretário vem tratando os professores, não é o perfil adequado que o partido espera. “A falta diálogo com a categoria, a forma de tratamento não é perfil de um secretário. Dentro do quadro do PT temos vários professores”, salientou.
O secretário de Governo, da Prefeitura de Várzea Grande, Ismael Alves ponderou que o Paço Couto Magalhães não deverá ficar no fogo cruzado, uma vez que ele teme que seja uma briga interna. Alves destacou que entende a manifestação do partido, mas sustentou que a Prefeitura não tomará um posicionamento sem antes analisar os fatos. “O PT VG tem vários grupos dentro da sigla. Se é uma briga interna, vamos ter que administrar politicamente, pois o governo não pode entrar no meio”, disse.
Sobre o impasse com o Sintep, o secretário de Governo explicou que as reivindicações são muitas, e o Executivo está conseguindo atender parte delas, mas que nem todas poderão ser atendidas, tendo em vista que a Prefeitura não tem condições financeiras. “O que for possível atender o prefeito vai atender. Já pagamos o 1/3 de férias, pagamos as folhas atrasadas, corrigimos o reenquadramento. Reformamos mais de 30 escolas, regularizamos a merenda, o transporte escolar e estamos terminando o PCCS para encaminhar a Câmara”, informou.