Política Quinta-Feira, 12 de Junho de 2025, 18h:23 | Atualizado:

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PROPOSTA

Reunião debate atualização da lei do silêncio em Cuiabá

Prefeito, vereadores e comerciantes participaram

Da Redação

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A Câmara Municipal de Cuiabá promoveu, na tarde desta quinta-feira (12), uma reunião com vereadores, o prefeito Abílio Brunini (PL) e representantes de bares, restaurantes e casas noturnas para discutir a atualização da Lei nº 3.819/99, que estabelece os limites de emissão sonora — atualmente fixados em 50 decibéis.
 
A iniciativa foi liderada pela presidente da Casa de Leis, vereadora Paula Calil (PL), e pelo deputado estadual Faissal Calil (Cidadania). A proposta, que será apresentada pelo Executivo, busca construir uma nova minuta em conjunto com os setores envolvidos, com o objetivo de reorganizar o segmento e redefinir as limitações sonoras, garantindo uma fiscalização mais justa e eficiente.
 
A vereadora Paula Calil destacou a relevância do setor de entretenimento para o desenvolvimento econômico da capital e ressaltou que o papel do Poder Público vai além da fiscalização: é também educar e promover a convivência harmoniosa entre comércio e comunidade.
 
"É preciso diálogo. Estamos falando de comércios que geram emprego e renda. Esta é uma pauta que eu e o deputado Faissal Calil estamos liderando junto com o prefeito Abílio, para que possamos chegar a um consenso que atenda a todos os lados. Graças a Deus, estamos avançando", afirmou Paula.
 
O empresário Walter Matos, conhecido como Waltinho Produções e proprietário de uma casa noturna, defendeu a necessidade de modernizar a legislação para evitar prejuízos ao setor e garantir equilíbrio para a sociedade cuiabana.
 
"A lei é de 1999, bastante defasada. É necessário que ela seja atualizada, levando em consideração as novas tecnologias e as atuais demandas do mercado. É fundamental que o comércio não seja penalizado injustamente, ao mesmo tempo em que se respeita o direito da comunidade ao descanso", declarou.
 
O prefeito Abílio Brunini destacou a importância da reorganização do setor, incluindo adequações na documentação, definição de limites de decibéis por tipo de estabelecimento e a criação de critérios de fiscalização com periodicidade definida. Segundo ele, a expectativa é que a proposta seja enviada à Câmara já na próxima semana, para votação em regime de urgência.
 
"Essas diretrizes serão debatidas na audiência pública que acontece na segunda-feira. Ainda estamos definindo o horário. Também haverá tratativas com representantes do setor, provavelmente no sábado. A ideia é esgotar o debate e votar a matéria na terça-feira, pois há eventos importantes programados para os próximos dias e, se a questão não for resolvida até lá, muitas produtoras e profissionais — especialmente as mulheres — podem ser prejudicadas", pontuou Brunini.
 
De acordo com a legislação atual, as multas por descumprimento das normas sonoras variam de pouco mais de R$ 400 até valores superiores a R$ 2.600, podendo incluir a apreensão de equipamentos. A fiscalização é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SORP), sob a gestão de Juliana Palhares. As denúncias podem ser feitas pelos canais oficiais da Prefeitura, como o Disque-Silêncio, com garantia de sigilo da identidade do denunciante.
 
A Câmara vai realizar uma audiência pública na próxima segunda-feira (16), com horário ainda a ser definido, para debater o assunto com a população.




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Comentários (1)

  • Paulo Garcez

    Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 10h08
  • Concordo com a demanda, mas precisa colocar bem claro, os comerciantes, não obedecem a ordem. Aqui no bairro jardim universitário, o PRESIDENTE da associação de moradores invadiu área verde e construiu um comércio, onde foi alugado a um empresário que colocou música ao vivo e tocava até 2:00hs. O presidente da associação registrou em cartório recentemente que comprou o local, como comprou de quem comprou? Ele tem que explicar como comprou? E com respeito a música nos que moramos aqui desde 1986 fundação do bairro estamos sofrendo com a música e as motos que muitas não tem escapamento.
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