Política Sábado, 12 de Abril de 2014, 15h:29 | Atualizado:

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MAQUINÁRIOS

Savi considera ação inoportuna e prevê candidatura de Blairo Maggi

Deputado lembra de episódio semelhante em 2012 e inocenta senador

RAFAEL COSTA
Da Redação

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Ilustração

maurosavi

 

O deputado estadual Mauro Savi (PR) classificou de “inoportuna e desrespeitosa” a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) que atribuiu ao senador Blairo Maggi (PR) a responsabilidade total pelo escândalo dos maquinários e requer a suspensão dos direitos políticos e devolução de R$ 44,4 milhões, valor superfaturado na aquisição das máquinas e caminhões, conforme levantamento da Auditoria Geral do Estado (AGE). “Primeiramente fico assustado e surpreso porque o senador Blairo Maggi , enquanto governador do Estado, foi o primeiro a tomar providências e pedir imediata apuração dos fatos pela Delegacia Fazendária e Auditoria Geral do Estado”, declarou em entrevista ao FOLHAMAX.

A denúncia de que havia superfaturamento nas máquinas adquiridas pelo governo do Estado por meio do programa MT 100% Equipado chegou anonimamente ao gabinete do então governador Blairo Maggi, em 2010, que imediatamente acionou órgãos fiscalizadores. A conduta de Maggi, na visão do deputado Mauro Savi, já revela sua falta de participação em supostas irregularidades. “Ninguém é maluco de produzir provas contra si mesmo. Poderia perfeitamente, enquanto governador, arquivar a denúncia e isentar a todos, mas pelo contrário, Maggi cumpriu seu papel estadista de fiscalizar e pediu apuração da Auditoria Geral do Estado e Delegacia Fazendária. Portanto, essa é uma ação desrespeitosa para uma pessoa que trabalhou incansavelmente por Mato Grosso pelo período em que ficou a frente do Executivo”, disse. 

JUDICIALIZAÇÃO DA ELEIÇÃO

Líder do governo no Parlamento durante o segundo mandato de Blairo Maggi à frente do governo de Mato Grosso, o deputado Mauro Savi acredita que fatores políticos interferiram para a propositura da ação civil pública. “O que me causa estranheza é que após 4 anos parada, essa ação ação é encaminhada ao Judiciário nas proximidades das convenções partidárias. Me parece que estão judicializando um processo eleitoral sem saber quem é candidato”, disse o primeiro secretário da Assembleia Legislativa. 

O parlamentar lembra que, em 2012, quando vislumbrava ser candidato a prefeito de Cuiabá, o empresário da comunicação, João Dorileo Leal, foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) referente a uma denúncia de 2002 de lavagem de dinheiro, o que veio a ser aceito pela Justiça Federal. “A exemplo dessa ação, também requentaram uma denúncia numa tentativa de incriminar o Dorileo. Infelizmente, algumas pessoas desejam o poder a qualquer custo e usam artifícios para prejudicar as pessoas”, disse.

O parlamentar ainda lembra que Maggi foi eleito senador da República com votação superior a 1 milhão de votos . “Sabemos da sua idoneidade, o que é atestado pelo apoio que recebeu da população nas urnas para continuar na política, lhe atribuindo o mandato de senador. Houve até mesmo um julgamento na Justiça Federal que o isentou de qualquer participação nisso”. 

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