Política Sexta-Feira, 04 de Junho de 2021, 10h:43 | Atualizado:

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REMÉDIOS VENCIDOS

Secretária descarta romper contrato com empresa que gerencia centro de medicamentos

Ozenria Félix defende investigações de CPI, mas destacou trabalho complexo realizado por empresa na Central de Medicamentos

EMILY MAGALHÃES E WELINGTON SABINO
Da Redação

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Em meio ao escândalo dos medicamentos vencidos no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), denunciado por um grupo de vereadores, que resultou numa Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal para investigar o caso, além de pedidos para rescindir o contrato com a empresa que faz gestão dos medicamentos e logística, a secretária municipal de Saúde, Ozenira Félix, elogiou os trabalhos da CPI e afirmou que não é viável a rescisão contratual nesse momento.

Conforme a gestora, a Secretaria Municipal de Saúde não tem condições de uma hora para outra tirar a empresa Norge Pharma. “O CDMCI é um processo grande, são muitos medicamentos, é uma estrutura muito grande. Não tem como a gente dizer vamos tirar a empresa nesse momento”, disse Ozenira Félix na manhã desta sexta-feira (4), durante lançamento de mais uma etapa da vacinação contra a Covid-19, voltada para os profissionais da Educação.

Após a denúncia feita pelos vereadores e confirmada in loco, inclusive por equipes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a vereadora Edna Sampaio (PT), recorreu à Justiça com uma ação civil pública pedindo a anulação do contrato de R$ 9,7 milhões firmado entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa Norge Pharma. Ainda não há decisão no processo que tramita na Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular.

Por sua vez, a secretária municipal de Saúde pontua que uma possível rescisão contratual  depende de uma série de fatores e que já foi feito um levantamento detalhado sobre os medicamentos vencidos e constatou-se que quando a empresa chegou os medicamentos já estavam vencidos. “Já tem essa situação também, ela tem informado sobre os novos vencimentos”, ponderou Ozenira Félix.

De forma efetiva, segundo a gestora, ainda não há uma posição da Prefeitura de Cuiabá sobre a empresa Norge Pharma. “O que a gente sabe é que neste primeiro momento pra nós fica inviável. Se a gente tirar ela de uma hora pra outra, sobre a distribuição e controle fica bastante complicado, mas é uma situação que estou vendo com o prefeito porque no caso eu tenho que trabalhar junto com ele, temos que tomar uma decisão conjunta, mas ainda não temos essa decisão”, explicou a titular da Secretaria Municipal de Saúde.

Sobre a CPI dos Medicamentos em andamento na Câmara de Vereadores, Ozenira Félix classificou como positivo o trabalho que vem sendo realizado. Ela disse que isso é importante tanto para o Legislativo Municipal quanto para a sociedade cuiabana.

Explicou também que já entregou para Câmara e para o Tribunal de Contas o material que foi levantado na primeira fase. O Ministério Público também vai receber a documentação. Conforme a secretária, a sociedade cuiabana precisa saber o que, de fato, aconteceu. “Muitas vezes a gente especula muito e geralmente o que prevalece é aquilo que não é verdade. Acho que com a CPI vamos conseguir chegar efetivamente ao que aconteceu, se houve dolo, ou foi simplesmente culpa”, pontuou a gestora.

 





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Comentários (2)

  • Servidor

    Sexta-Feira, 04 de Junho de 2021, 15h33
  • Kkkkkkkkkkk essa mulher é uma piada kkkkkkkkkk
    0
    0



  • Cidadao

    Sexta-Feira, 04 de Junho de 2021, 11h20
  • humm
    2
    0











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