Política Segunda-Feira, 31 de Janeiro de 2022, 10h:47 | Atualizado:

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DIVISÃO TRIBUTÁRIA

Secretário admite alterações, mas prevê aprovação de novas regras do ICMS

Mauro Carvalho afirma que prefeitura de Cuiabá deve melhorar indicadores sociais para não perder recursos

RAFAEL COSTA
Da Redação

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O secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, declarou que o projeto de lei complementar que fixa novas regras para distribuição do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de acordo com a eficiência dos municípios em investimentos sociais não vai gerar prejuízo aos municípios. A declaração foi dada nesta segunda-feira (31) durante entrevista a Rádio CBN em Cuiabá.

Carvalho ressaltou que uma emenda constitucional já foi aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional. Por isso, não há nenhuma proposta do governo do Estado que venha a prejudicar os municípios.

“Estamos cumprindo uma emenda constitucional já promulgada pelo Congresso Nacional que alterou o valor agregado de 75% para 65% . Outros 35% são ligados a indicadores de educação, meio ambiente, saúde e outros. O valor de repasse do Estado aos municípios será exatamente o mesmo. Não vai ter diferença alguma”, disse.

Carvalho ainda rebateu as críticas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), de que Cuiabá vai perder R$ 100 milhões se concretizada a lei que autoriza o governo do Estado distribuir 35% do ICMS de acordo com os investimentos sociais do município. “Dos 35% existem vários indicadores de eficiência, se Cuiabá vai perder 100 milhões tem que reverter esses indicadores que estão ruim. Está assinando embaixo a ineficiência da Prefeitura de Cuiabá nos indicadores sociais”, disse.

Com relação à aprovação da Assembleia Legislativa, o chefe da Casa Civil acredita que não haverá dificuldades, e que o governo do Estado está disposto a promover alterações após o debate com os parlamentares. “Nós somos o governo do diálogo.  Existe um ambiente favorável à aprovação. Vamos fazer uma apresentação explicando aos parlamentares do que se trata e faremos os ajustes necessários que seja de interesse da sociedade e dos municípios se assim for consenso dos parlamentares”, concluiu.

 





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