O senador Wellington Fagundes (PL-MT), líder do Bloco Vanguarda no Senado Federal, assinou nesta terça-feira (11) uma nota conjunta da oposição que contesta as recentes medidas econômicas anunciadas pelo Governo Federal, especialmente o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), considerado pela bancada inconstitucional, arrecadatório e prejudicial à economia nacional.
Segundo a nota, os senadores da oposição expressam preocupação com o impacto fiscal e social das iniciativas do governo, que aumentam gastos públicos sem a devida responsabilidade orçamentária e que elevam o custo do crédito para cidadãos e empresas. A manifestação propõe alternativas estruturais para controlar a dívida pública, restaurar a confiança econômica e preservar o ambiente de investimentos no país.
“Não se pode empurrar a conta para o cidadão com medidas que encarecem o crédito, punem o produtor e inibem o crescimento. É preciso responsabilidade, respeito à Constituição e foco na eficiência da máquina pública. Essa nota é um alerta e, ao mesmo tempo, um compromisso com o futuro do Brasil”, afirmou o senador Wellington Fagundes.
A nota denuncia que o governo federal ampliou gastos em R$ 200 bilhões desde a PEC da Transição, além de continuar elevando despesas com publicidade, viagens e estatais, ao mesmo tempo em que projeta um orçamento futuro com quase nenhuma margem para gastos discricionários. Ainda segundo o documento, o governo subestimou os impactos da reforma tributária e superestimou receitas, como a do CARF, que arrecadou menos de 1% do previsto.
A oposição propõe como soluções:
• Corte de gastos do PAC,
• Reforma do arcabouço fiscal,
• Reversão dos déficits das estatais,
• Reforma administrativa,
• Revisão dos subsídios,
• Desvinculação de receitas obrigatórias de saúde e educação,
• Recuperação de recursos do Tesouro no BNDES, e
• Redução de despesas com publicidade e viagens.
Para Wellington Fagundes, a nota é também um chamado à responsabilidade fiscal. “As famílias brasileiras estão lutando para manter o básico. O Congresso não pode se omitir quando medidas arrecadatórias, disfarçadas de políticas regulatórias, afetam diretamente o bolso da população”, reforçou.
João da Silva Sauro
Quinta-Feira, 12 de Junho de 2025, 14h06Celso
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