O senador Jayme Campos (UB) afirmou, nesta segunda-feira (12), que seu encontro com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, faz parte do espírito democrático e “não trás desconforto com ninguém”. Além de integrar o ministério do presidente Lula (PL), Fávaro é senador licenciado e presidente do PSD em Mato Grosso e já tenta viabilizar sua reeleição, em busca de montar uma chapa forte para o pleito de 2026.
“Eu sou um político que conversa com todo mundo. Eu não faço política com ódio. Eu converso com o Fávaro, converso com o PL de Wellington Fagundes, converso com o MDB de Janaína Riva, converso com o PT de Barranco. Lúdio mesmo esteve comigo agora essa semana pedindo para ajudar a trazer mais recursos para a nossa Universidade Federal”, afirmou o congressista.
O senador e o irmão, deputado estadual Júlio Campos (UB), estiveram presentes em um encontro promovido pelo PSD no dia 03 de maio. O evento também contou com a presença do ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).Questionado se a presença deles num grupo adversário ao do governador Mauro Mendes (UB) representa estar da oposição, Campos disse que não.
“Eu acho que faz parte. O Ulisses Guimarães já dizia que o combustível político é a saliva, é o relacionamento, é o entendimento. Eu não tenho inimigo da política, eu tenho adversário. Passou a eleição, acabou. Isso é boa convivência, bom relacionamento e esse é o espírito da democracia. O espírito da democracia é trabalhar com pensamentos bons, com boas atitudes e, sobretudo, com ações concretas em defesa do interesse da população”, afirmou o veterano.
‘INDECENTE’ X ‘PAPEL DE BOBO
Se atualmente o diálogo tem sido o caminho para a convivência entre Jayme e Fávaro, em outro momento isso não era possível. Ocorre que Fávaro, que é titular da cadeira no Senado, assumiu o lugar de Margareth Buzetti para votar a Proposta da Emenda à Constituição (PEC) que restringe decisões dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023.
Devido à atitude, Jayme Campos, sem citar nomes, mas dando a entender para quem era o recado, disse para Margareth que ela estaria com "chicote nas mãos” e que a manobra não era de “gente decente”. Na resposta, o ministro mandou Campos cuidar do seu próprio mandato e do seu partido, o União Brasil, que vivia uma crise interna e envolvendo o Chefe da Casa Civil, Fábio Garcia e o ex-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho, para definir quem seria o nome lançado para as eleições de Cuiabá em 2024. Além disso, disse que o congressista fez "papel de bobo" ao sair em defesa da suplente.
Bolsonaro
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 15h01João Batista
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 14h48Wanderley
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 14h42Cidao
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 14h36alvaro antonio
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 14h32Octavio Augusto Regis de Oliveira
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 14h10JOAO DA SILVA
Terça-Feira, 13 de Maio de 2025, 14h03