Política Segunda-Feira, 18 de Outubro de 2021, 14h:57 | Atualizado:

Segunda-Feira, 18 de Outubro de 2021, 14h:57 | Atualizado:

SAÚDE

Senador pede mais cursos de medicina para o interior de MT

 

Da Redação

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O senador Wellington Fagundes (PL-MT), defendeu nesta segunda-feira, 18, a criação de novos cursos de Medicina no interior de Mato Grosso. Ao participar da sessão especial do Congresso Nacional destinada a comemorar o Dia do Médico, ele disse que o Estado tem 1,91  médico  por mil habitantes, ou seja, 25% a menos do que a média nacional. Esse desequilíbrio na distribuição afeta o atendimento de grande parte da população.

“Não é culpa do profissional médico. Mato Grosso pertence ao chamado ‘Brasil Profundo’ e, como tal, distante dos grandes centros, sofre com a desigualdade na distribuição de profissionais médicos” – apontou Fagundes, ao atribuir esse desequilíbrio à própria demografia de um Estado de dimensões continentais e com municípios localizados a até 1,2 mil quilômetros da Capital. 

Na cruzada em defesa da implantação de cursos de medicina nas universidades no Estado, Wellington Fagundes explicou que o objetivo é formar  médicos que, desde muito jovem, possam conhecer a realidade e as características de se viver em Mato Grosso. O último levantamento do Conselho Federal de Medicina  apontou que Mato Grosso tem 5.630 médicos.

Relator da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, destinada a acompanhar as ações de enfrentamento da pandemia, Wellington destacou a “ação corajosa dos médicos, ao lado dos profissionais de saúde – nessa que é a maior tragédia sofrida pela humanidade”.  Mesmo sem as ferramentas necessárias e adequadas, segundo ele, os  médicos ocuparam, ao lado das enfermeiras e enfermeiros, técnicos, auxiliares, “a linha de frente dessa luta, trazendo, acima de tudo, conforto às pessoas”.

Fagundes lamentou que muitos profissionais da medicina tivessem sido alcançados pelo vírus e não conseguiram sobreviver. Segundo último dado do Conselho Federal de Medicina, desde 22 de março de 2020, quando foi divulgada a primeira morte de um médico brasileiro por coronavírus, 624 médicos perderam a vida.  A esse numero somam-se quase 700 profissionais da enfermagem.

Autor do requerimento para a sessão solene, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu “a autoridade e a autonomia” do médico durante a pandemia. Para ele, qualquer movimento que ponha os dois conceitos em risco “é potencialmente perigoso”. Marcos Rogério criticou a atuação da CPI da Pandemia, que investigou o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus.

— Politizar o tema do enfrentamento da covid-19 foi um erro, especialmente no âmbito da CPI. A autoridade no trato com o paciente é do médico. Se o médico entende que naquele momento deve recomendar a adoção de medicamento A ou B, é autoridade dele. Quando a política quer chamar para si a discussão de temas que são da ciência e da prática médica, toma um caminho perigoso — disse.

 





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Comentários (2)

  • Luiz Carlos

    Segunda-Feira, 18 de Outubro de 2021, 16h09
  • Começou a correria ano que vem tem eleições kkkk. O povo vai trocar tudo está raça enfame que fazem porcaria nenhuma
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  • MAYARA

    Segunda-Feira, 18 de Outubro de 2021, 15h18
  • De que adianta novos cursos de medicina sem ter hospital universitário para que os alunos tenham contato com a medicina e possam formar bons profissionais, afinal ser médico é lidar com saúde e com saúde não se brinca. Vai além da vontade de um mero parlamentar para fazer palanque em período pré campanha. Por favor, não façam isso pois estarão colocando no mercado de trabalho maus profissionais que irão lidar com VIDAS!!
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