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Uma das fases da Operação Ararath resultou em uma apreensão de três notas promissórias e, por causa disso, a confecção de um contrato falso por parte do ex-governador Silval Barbosa e a Construtora Guaxe. É o que diz a delação do ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, homologada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nadaf contou que ao resgatar notas promissórias de uma dívida que o ex-governador tinha uma factoring, soube que o empresário Márcio Aguiar da Silva, proprietário da Construtora Guaxe, tinha procurado Silval Barbosa em seu gabinete, no Palácio Paiaguás. Segundo o delator, o empresário estava preocupado por conta de uma apreensão, relativa a Operação Ararath.
“Márcio Aguiar da Silva, proprietário da Construtora Guaxe, havia procurado o ex-governador em seu gabinete no Palácio do Governo se demonstrando preocupado, pois a Polícia Federal havia apreendido no cofre de sua empresa duas ou três notas promissórias referente a essa grande dívida”, diz um trecho da delação.
Foi então que Nadaf soube que, para justificar as promissórias e burlar a Polícia Federal, Silval Barbosa e Márcio Aguiar da Silva “confecionaram um contrato fraudulento simulando a comercialização de uma área rural entre o proprietário da Construtora Guaxe e terceiro a fim de dar suporte a essas notas promissórias apreendidas”.
A construtora Guaxe, com sede em Tangará da Serra, foi alvo da 3ª fase da “Operação Ararath”, deflagrada em dezembro de 2013. Ela é acusada de fazer empréstimos junto ao Bic Banco a pedido do grupo que comandava o Estado à época.
Essas empreiteiras efetuavam o pagamento com recursos de contratos de obras que mantinham com o governo do Estado. Isso envolvia acertos de passivos antigos a receber, além de aquisições de precatórios e cartas de crédito que eram posteriormente liquidados pelo Estado. Além disso, a compra da construtora Encomind por parte da Guaxe também foi investigado no âmbito da operação.
Recentemente, o promotor Edinaldo dos Santos Coelho, do Ministério Público Estadual, instaurou um inquérito civil para investigar possíveis atos de improbidade administrativa em um contrato firmado entre a Associação Intermunicipal dos Produtores e Beneficiários da Rodovia MT-338 e a Guaxe Construtora Ltda.
A rodovia, conhecida como Estrada da Baiana, liga o Distrito de Ana Terra, em Tapurah, a Itanhangá. O contrato refere-se às obras de terraplenagem e pavimentação na MT-338, no ano de 2013, no valor de R$ 22.179.159,31 milhões, durante a gestão Silval Barbosa (PMDB), tocadas pela antiga Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu). Ela fazia parte do programa “MT Integrado”.
Porém, a obra ficou paralisada por cerca de 6 anos e retomou apenas em maio deste ano, já na gestão de Pedro Taques (PSDB). A previsão é de que a obra seja entregue até o final deste ano.
Servidor da SEMA
Sábado, 09 de Dezembro de 2017, 21h24jo?o justo justino junqueira
Sábado, 09 de Dezembro de 2017, 17h13CUIABANA DE XAPA E CRUZ
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Sábado, 09 de Dezembro de 2017, 10h00