Política Segunda-Feira, 19 de Maio de 2014, 09h:11 | Atualizado:

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BASE PERDIDA

Silval se reúne com Dilma para debater quadro eleitoral em MT

 

Da Redação

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WELINTON-SILVAL

 

A convite da presidente Dilma Roussef (PT), o governador Silval Barbosa (PMDB) participa, nesta manhã (19), do lançamento do Plano Safra 2014/2015, mas entre um compromisso e outro, o processo político-eleitoral de Mato Grosso será a tônica das conversas. Isso porque o setor do agronegócio, no qual o Estado é um dos principais expoentes brasileiros, tem sido um dos grandes focos da pré-campanha à reeleição da petista.

Na última sexta-feira (16), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller (PMDB), reuniu-se, durante um evento, com o presidente do diretório regional do PP - seu antigo partido -, deputado estadual Ezequiel Fonseca e o pré-candidato ao Governo pela sua atual legenda, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB).Enquanto no Estado, os progressistas sinalizaram apoio à oposição, encabeçada pelo pré-candidato ao Governo, senador Pedro Taques (PDT), a executiva nacional do PP deve realizar ainda nesta semana um ato de apoio a Dilma.

Desta forma, o partido deve ser um dos primeiros a se reintegrar à base aliada no Estado com o intuito de cumprir a missão que será transmitida pela presidente às lideranças mato-grossenses durante o encontro de hoje: buscar a unidade dos partidos de sua base.Apesar de ter encontrado certo respaldo na chapa de Taques, na qual o PP pediu a indicação do candidato a vice-governador, os dois nomes que vem sendo articulados pela sigla, justamente em razão da ligação com o agronegócio -o do presidente da Apro-soja-MT, Carlos Fávaro e do megaempresário Eraí Maggi - não abrem mão de apoiar o projeto de reeleição da petista, o que, no pano de fundo do cenário principal das articulações políticas, se apresenta como uma grande dificuldade para que os progressistas batam o martelo sobre a composição com Taques, que deverá oferecer palanque aos adversário de Dilma, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

O convite feito por Dilma a Silval acontece num momento estratégico, exatamente uma semana antes do retorno do senador Blairo Maggi (PR) ao país. O republicano poderá participará da próxima reunião da base aliada a fim de tomar uma decisão em conjunto, indicando uma possibilidade de mudança de ideia. Por outro lado, recenteente o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho (PT), deu um puxão de orelha nas lideranças petistas e peemedebistas de Mato Grosso por permitirem que o parlamentar acumulasse tanta hegemonia política.

UNIDADE

Apesar de adotar uma postura de não interferir diretamente no processo eleitoral da base de sustentação, o governador Silval Barbosa (PMDB) tem conversado com lideranças de diversos partidos na tentativa de consoli-dar o quanto antes uma única candidatura do grupo. O vice-governador Chico Daltro (PSD), o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) e o ex-juiz Julier Sebastião da Silva, também do PMDB, continuam no páreo para disputar o Palácio Paiaguás.

O critério de definição, neste momento, será para aquele que conseguir o maior apoio ao palanque para a pré-candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT). A missão do governador é manter no Estado a unidade para a petista.

Mesmo com a indefinição do pré-candidato, a base de sustentação avalia que houve avanço nas conversas entre os aliados. Uma nova reunião com todos as lideranças acontece nesta semana.

O pré-candidato do PMDB, que pela primeira vez tenta um mandato eletivo, conseguiu o respaldo da Executiva do seu partido e para demonstrar força e unidade interna, o vice-presidente da República, Michel Temer, entre outras lideranças nacionais, desembarcarão no dia 22 próximo em Cuiabá para o lançamento do nome do ex-magistrado à sucessão estadual.

Julier tem intensificado a pré-campanha com viagens ao interior do Estado, buscando ampliar o debate com vários segmentos da sociedade civil organizada. Lúdio, por sua vez, conseguiu o aval do seu partido para se manter na disputa, porém, os líderes da sigla têm reafirmado que a prioridade em Mato Grosso é manter a uni-dade para reforçar o palanque da presidente Dilma.Daltro participa de reuniões partidárias, mas o seu partido tem esperado a definição do cenário estadual. Enquanto isso, o governador, que tem priorizado a atenção às obras da Copa do Mundo, tem tentado costurar uma chapa para contemplar aliados, como o PR, PSD, PT.





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