Política Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 13h:09 | Atualizado:

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COMPARAÇÃO PORTUGUESA

Taques cobra PR e diz que base espera de "rei morto em guerra"

Rei no século XVI, Dom Sebastião morreu na África, mas era esperado como salvador da pátria

GILSON NASSER
Da Redação

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maggi-taques

 

O senador Pedro Taques cobrou nesta segunda-feira que Partido da República PR tome uma posição rapidamente sobre o rumo que irá tomar nas eleições de 2014. Para ele, o partido deve definir se irá permanecer na situação com cargos estratégicos na gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) ou irá migrar para a oposição e apoiá-lo ao Governo do Estado.

Taques afirmou que as conversas com os republicanos estão sendo conduzidas pelo prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB). Porém, a sigla ainda reluta em definir se irá, ou não, para a oposição devido aos cargos que possui na atual gestão. “Nós estamos conversando, mas o PR também precisa decidir o que deseja”, colocou o senador em entrevista a Rádio Mix FM.

Apesar de não dizer publicamente, o senador espera que o PR entregue os cargos que possui no Governo, caso decida por apoiá-lo nas eleições de outubro. Além disso, o partido vivia a possibilidade de que o senador Blairo Maggi (PR) aceitasse disputar o terceiro mandato ao Palácio Paiaguás. Maggi, aliás, é visto como o nome de consenso dentro da base aliada numa disputa ao Governo. 

Sobre a espera da base aliada por Blairo Maggi, o pedetista comparou a espera dos portugueses por Dom Sebastião, que morreu em batalha na África no século XVI, mas voltaria para salvar o país, que já estava dominado pelos espanhóis. “Esses que estão no poder estão como os portugues a espera de Dom Sebastião e esperando o salvador da pátria vai voltar. O interessante é por que essas pessoas que sonham com isso, não se candidatam”, questionou.

Pedro Taques disse que há três anos Maggi confirmou que não irá disputar as eleições de outubro. “Há três anos converso com o senador Blairo Maggi e ele vem me dizendo que não vai ser candidato”, frisou.

Em tom mais ameno, o senador não pressionou o PP, que também integra a base aliada do Governo, a se definir. Segundo ele, as conversações estão fluindo em torno de projetos de Governo, não de nomes a majoritária. Porém, está no PP as principais possibilidades de candidato a vice do senador pedetista: o empresário Eraí Maggi e o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro.  “Temos conversado politicamente e eles irão dizer o rumo a tomar”, pontuou.

Pedro Taques revelou que já conta com o apoio de oito partidos para a disputa do palácio Paiaguás. Segundo ele, os candidatos a vice, senador e suplente serão definidos em comum acordo e com base em critérios técnicos.

JULIER

Durante a entrevista a emissora de rádio, o senador pedetista comentou sobre o fato do ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva ter deixado a magistratura para aderir ao PMDB com a intenção de disputar o Governo. "Eu sempre estimulei o Julier a vir para a política, tanto é que telefonei para ele no dia que ele pediu exoneração", disse.

Pedro Taques aproveitou a oportunidade e alfinetou o ex-magistrado que aderiu ao partido do governador Silval Barbosa. "Não quero e não gostaria de estar em hipótese alguma deste lado que o Julier está", garantiu.

 

 

 





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Comentários (1)

  • A.M.O.

    Segunda-Feira, 05 de Maio de 2014, 13h27
  • Aqui em Mato Grosso, inevitavelmente, teremos pelo menos três candidatos ao governo: Blairo Maggi, Muvuca e Pedro Taques. E vai ser uma disputa dura. A diferença dos mato-grossenses para os portugueses, no caso, é que lá o Dom Sebastião havia morrido e aqui, o Blairo Maggi está vivo, vivíssimo.
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