Política Terça-Feira, 25 de Março de 2014, 15h:58 | Atualizado:

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REFLEXOS ELEITORAIS

Taques pede investigação contra Dilma e se afasta de oferecer palanque ao PT

Pré-candidato ao governo se mantém firme na oposição ao governo federal

RAFAEL COSTA
Da Redação

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 Taques e Randolfe Rodrigues protocolam representação contra Dilma na PGR

Reforçando o papel de oposicionista a gestão do governo federal, o senador Pedro Taques (PDT-MT) se juntou a outros parlamentares para, nesta terça-feira (25) protocolar na Procuradoria Geral da República (PGR), representação para que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), seja investigada no episódio da compra da refinaria “Pasadena Refining System Inc. (PRSI)”, em 2006, pela Petrobras. Naquele ano, Dilma comandava a Casa Civil e presidia o conselho de administração da estatal do petróleo.

A transação foi aprovada, de forma unânime, pelo Conselho de Administração da Petrobrás sob a justificativa de que estava alinhada ao seu planejamento estratégico, à época, no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior, contribuindo para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos pela companhia. Tal operação teria resultado em um prejuízo de aproximadamente um bilhão de dólares, o que impactou no balanço da empresa, afetando sua capacidade de investimento. Além dos prejuízos já mencionados, o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal estão investigando a ocorrência de superfaturamento e evasão de divisas decorrentes desta aquisição.O documento apresentado à PGR cita trechos de reportagens do jornal "O Estado de S. Paulo", que mostram o aval de Dilma Rousseff na compra da refinaria norte-americana.

Além de Pedro Taques, também pediram formalmente pedido de investigação os senadores Ana Amélia (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), além do deputado Ivan Valente (PSOL-SP). 

Todos integram o bloco de oposição ao governo federal no Senado. Por conta disso, Taques desmonta a tese de que pode ceder palanque a presidente Dilma Rousseff no processo eleitoral de 2014. O pedetista é o principal nome para liderar a disputa ao Palácio Paiaguás pelo bloco da oposição. 

Embora o PDT pertença a base aliada do governo federal mantendo influência total no Ministério do Trabalho e Emprego, Taques prefere se aliar em Mato Grosso aos partidos de oposição como PSDB, DEM e PPS. 

Nas visitas da presidente Dilma Rousseff a Mato Grosso, Taques tem evitado prestigiá-las. O último deste episódio ocorreu em Lucas do Rio Verde, quando foi lançada a colheita da safra de soja. Recepcionada pelo prefeito do município, Otaviano Pivetta (PDT), Dilma ainda foi prestigiada pelo governador Silval Barbosa (PMDB) e pelo senador Blairo Maggi (PR).

"Denúncias contra a administração da Petrobrás devem ser investigadas com firmeza. Estamos tratando de fatos que merecem investigação. A proximidade do período eleitoral não pode impedir que esses fatos sejam apurados. A Petrobrás é patrimônio de todos", afirmou Pedro Taques.

 

 





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Comentários (1)

  • Maria

    Terça-Feira, 25 de Março de 2014, 16h31
  • Ele só ta correndo do PT , para dizer que não faz parte da corrupção... sem credibilidade vamos votar em Muvuca
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