"Terrorista de MT" expõe nas redes fanatismo pelo bolsonarismo

 

O ex-candidato a vereador e taxista na cidade de Comodoro, Alan Diego dos Santos Rodrigues, apontado como um dos colaboradores de tentar armar uma bomba nas proximidades do aeroporto de Brasília na véspera de Natal (24 de dezembro), tem em suas redes sociais diversas fotos com "bolsonaristas raízes". Ele também esbanja fotos com armas se dizendo "pronto pra guerra". 

Em seu perfil de Instagram, Alan Diego mostrou que passou a ceia de Natal no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, na capital federal, enquanto aguardava o momento em que seu comparsa, George Washington Oliveira Souza, de 54 anos, armava uma bomba próximo ao aeroporto de Brasília.

 

Além disso, em um destaques nos stories, o ex-candidato tem diversas fotos com bolsonaristas da alta cúpula, como Hélio Negão, Daniel da Silveira – deputado federal cassado – e José Medeiros (PL) deputado federal reeleito por Mato Grosso. 

Alan Diego é apontado como um dos colaboradores de George Washington. Em seu depoimento, George disse que a intenção era que a bomba explodisse e deixasse a cidade sem energia elétrica para que o ‘caos fosse instaurado’ de tal modo que o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) declarasse estado de sítio em pleno Natal e assim evitasse a ‘implantação do comunismo’ no Brasil. 

 

Com ele, foi apreendido um arsenal de armas e munições. De acordo com as investigações, ele saiu do Pará e foi à Brasília participar de atos terroristas.

Além de George, a Polícia Civil investiga a participação de outros dois suspeitos. Eles serão indiciados por terrorismo e a pena pode chegar a 30 anos de prisão.

ATOS TERRORISTAS

 

Desde que saíram derrotados das urnas, eleitores de Jair Bolsonaro não aceitam terem perdido as eleições e trancaram as rodovias estaduais e federais. Não satisfeitos, no começo de dezembro eles causaram uma noite de terror em Brasília, destruindo vidraças, queimando carros e acuando pessoas. Ninguém foi preso. 

Já no dia 24 de dezembro, os bolsonaristas tentaram causar novamente outro caos, que foi evitado pela polícia. Devido a escalada de terrorismo, a Polícia Federal reforçou a segurança do presidenete eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bem como o da sua posse, que ocorrerá no dia 1º de janeiro de 2023.