O juiz da 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, determinou o perdimento de uma pistola 9 milímetros (Taurus PT 917 C), com dois carregadores, que pertenciam a Danilo José Ribeiro de Souza Pinto, além de R$ 10 mil encontrados na posse do empresário Olair Bruno Evangelista. Ambos foram condenados pelos crimes de constrangimento ilegal, incêndio, atentado contra a segurança de outro meio de transporte e abolição violenta ao Estado Democrático de Direito.
Além da perda da arma de fogo e dos R$ 10 mil, cada um deles foi condenado à prisão - Olair Bruno Evangelista pegou 9 anos e 8 meses e Danilo José Ribeiro de Souza Pinto foi sentenciado a 12 anos e 8 meses, ambos no regime inicial fechado, mas podendo recorrer em liberdade. A decisão é do último dia 19 de dezembro.
Segundo informações do processo, Olair é empresário em Sinop (501 Km de Cuiabá) e “convenceu” seu ex-funcionário, Danilo, a promover bloqueios e outros crimes na BR-163, que cruza o município, entre os meses de outubro e novembro de 2022. Os atos classificados como “terroristas” pelas autoridades públicas ocorriam em todo o país motivados por pessoas que não admitiam a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.
Uma dessas intervenções foi realizada por Olair e Danilo, que pararam um caminhão na BR-163 em Sinop, no dia 21 de novembro de 2022, e ameaçaram o caminhoneiro com a pistola Taurus para que ele encostasse o veículo. Não contentes, eles também atearam fogo no cavalo mecânico da carreta, que estava carregada.
Segundo a denúncia, os “terroristas” também eram adeptos de armas rudimentares, e tinham até mesmo um “estilingue”.
“Os acusados, na data de 21/11/2022, na rodovia federal BR-163, área urbana do município de Sinop/MT, próximo ao Corpo de Bombeiros, em conluio com terceiros não identificados, constrangeram a vítima, mediante violência e grave ameaça, exercidas com o emprego de arma de fogo, facão e estilingues, a sair de seu veículo, com o objetivo de atear fogo em veículo e bloquear a rodovia”, diz a denúncia.
Conforme citado no processo, a dupla não agiu sozinha, e contava com pelo menos mais seis “terroristas”. Todos eles utilizavam uma caminhonete Ford Ranger que pertence à empresa de Olair Bruno Evangelista para abordar os veículos na BR-163.
Embora a arma de fogo tenha sido apreendida para uso da União, o juiz, infelizmente, determinou a destruição do estilingue usado pelos "terroristas".
Moraes
Sexta-Feira, 27 de Dezembro de 2024, 20h20MITOP
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