TJ afasta Emanuel do cargo de prefeito de Cuiabá por seis meses

 

 

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acaba de determinar o afastamento imediato do cargo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pelo prazo de seis meses. A decisão é do desembargador Luiz Ferreira da Silva, que indica que o vice-prefeito e atual secretário de Obras, José Roberto Stoppa (PV), deva assumir o palácio Alencastro.

Informações preliminares obtidas com absoluta excluvidade pelo FOLHAMAX dão conta que o gestor foi afastado após um pedido do Ministério Público Estadual em que ele é acusado de liderar um esquema de corrupção na Saúde pública.

Numa petição assinada pelo promotor Carlos Zarour, atuante no Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), Emanuel foi apontado como "chefe" dos desvios na pasta. A investigação também é comandada pelo delegado Francisco Kunze Júnior. 

Caso não consiga reverter a decisão na Justiça, a previsão é de que Pinheiro retorne ao cargo apenas em setembro, pouco antes do resultado da eleição municipal que irpa definir seu sucessor. 

Essa é a segunda vez que o gestor cuiabano é afastado do Palácio Alencastro. Em outubro de 2021 Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo pelo mesmo magistrado no âmbito da Operação Capistrum, deflagrada pelo Naco.

Na ocasião, ele chegou a ficar pouco mais de um mês fora do cargo, por ser um dos alvos da apuração, que investigava também um suposto esquema de contratações na Saúde da capital, visando apoio político. Na época, foram alvos da operação, o chefe de Gabinete Antônio Monreal Neto, da Secretária Adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos Ivone de Souza, do ex-Coordenador de Gestão de Pessoas Ricardo Aparecido Ribeiro e de sua esposa Márcia Pinheiro, até hoje proibida de frequentar a prefeitura.