Política Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h:05 | Atualizado:

Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h:05 | Atualizado:

29 MIL METROS

TJ condiciona área para Maçonaria a indenização em MT

Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso declarou Lei de doação inconstitucional mas com efeitos que não irão retroagir

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) permitiu que a Grande Oriente do Estado de Mato Grosso, instituição que faz parte da Confederação Maçônica do Brasil, fique com uma área de 29.750,00m² doada pelo Governo do Estado em 2002 desde que pague uma indenização. A decisão foi publicada pelo TJ-MT na última quinta-feira (14).

De acordo com informações da consulta pública ao processo, os desembargadores seguiram, por maioria, o voto do relator Marcos Machado. O magistrado, na verdade, declarou inconstitucional a Lei de doação7.691/2002), porém, “modulou” os efeitos da decisão de acordo com a expressão latina ex nunc – que no âmbito jurídico quer dizer que a aplicabilidade da sentença inicia-se a partir da data em que ela foi proferida, sem efeitos retroativos.

Marcos Machado relatou em seu voto que optou pelos princípios da segurança jurídica e da “boa fé” em sua decisão. “A boa-fé objetiva é um princípio que orienta e informa o ordenamento jurídico, é a conduta ética pela qual o sujeito, na relação contratual, deve pautar o seu comportamento nos valores morais pertencentes ao homem médio como honestidade, integridade e retidão de caráter, tendo em vista, sempre, preservar a outra parte envolvida no negócio jurídico contratual”, diz trecho do acórdão.

A decisão pode acarretar uma série de outras ações no TJ-MT que discutem áreas doadas e concedidas pelo Poder Executivo a instituições privadas, como igrejas evangélicas, sindicatos de servidores etc. Na primeira instância do Poder Judiciário Estadual os processos tramitam na Vara de Ação Civil Pública e Ação Ação Popular, sob a responsabilidade dos magistrados Luís Aparecido Bortolussi Júnior e Celia Regina Vidotti.

O terreno utilizado pelo Grande Oriente do Estado de Mato Grosso se localiza na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, Lote nº 02, Setor C, Quadra 1, no Centro Político Administrativo, uma das áreas mais valorizadas de Cuiabá.

A lei que oficializou a doação foi assinada no dia 27 de junho de 2002 pelo ex-governador José Rogério Salles.





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Comentários (19)

  • Jo?o Reis

    Domingo, 17 de Junho de 2018, 05h26
  • A área foi doada em razão de um pedido feito ao Estado na época, assim como eu fiz esse mesmo pedido ao Estado em 91 e 92 para associação do servidores. A região na época era isolada, ninguém queria e achavam longe, o EStado poderia falar não vou doar e fim de papo, no entanto doou, ninguém foi lá no Governador e colocou um revolver na cabeça dele, doou porque quis doar..."filo porque quilo" Então pouco importa se é pra maçonaria, associação ou igreja,doou tá doado e na verdade não tem que pagar nada por essa doação ou então pediria esse pagamento à época, o que não ocorreu. Portanto, mudar a regra depois do jogo iniciado não é possível. Repiso, naquela época essas áreas tinham pouco valor.
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  • Cidadao

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 22h29
  • 29.800 mts2, quase 3 hectares na avenida do CPA (nossa avenida paulista) tá de brincadeira... parece que li tempos atrás, que era algo sobre área de preservação... coisa assim...!!!
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  • CIDAD?O CUIABANO

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 19h48
  • Vergonha!
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  • Said Joseph

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 19h14
  • Isso no fundo é um conluio. O Tribunal de Justiça julgando os seus. É muito bom que saibam, os Desembargadores, ninguém é bom Juiz em causa própria.
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  • Perneta

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 19h05
  • kkkkk ta certo, a maçonaria pode pagar, os outros não, porque será? porque os desembargadores são praticamente todos maçons? muitos políticos são maçons? porque a mesma decisão não se aplica a todos que tiveram as áreas retomadas pelo estado, exemplo a Igreja ADNA que faria um belo trabalho social contemplando a sociedade, mas e a maçonaria faz o que? chega ser nojento uma decisão dessa, creio que todos que construíram e tiveram os terrenos retomados deveriam pleitear pela mesma decisão, ou vale para todos ou não vale pra ninguém
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  • Teste

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 19h01
  • A MAÇONARIA FOI UMA DOUTRINA MUITO SERIA INFELIZMENTE A MAIORIA DOS MAÇOS QUE SAO 99,9 QUE ATRAPALHAM MUITOS CONHECIDOS INCLUSIVE PARENTE.
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  • pedro

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 14h38
  • JANGO, muito bem. Jesus é o caminho a verdade e a vida. A maçonaria não é maior que Jesus. Nunca será.
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  • J?nior

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 13h11
  • É isso: maçons julgando maçons. Assim como todo o resto, o brasileiro cuida pra deturpar o sentido do que foi pensado para o bem. A maçonaria no Brasil se tornou um grande grupo de amigos que se esforça para garantir privilégios aos seus membros, como essas vantagens processuais. Enfim, mais do mesmo.
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  • Jango

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 12h35
  • Não sei o que é certo, tão pouco o que é errado, mas não só a maçonaria como outras instituições que foram criadas e pautadas na moral e legalidade, o que vemos hoje é o poder por poder custe o que custar, deixando de lado o principio e isso de certa forma reflete no meio social muito mal, seja rico, seja pobre as autoridades vão ser sempre autoridades, mas haverá um dia em que todos nós daremos contas dos nossos feitos... Jesus é o caminho a verdade e a vida.
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  • Cidad?o Indignado

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 11h48
  • O TJ-MT precisa rever seus conceitos. Ninguém confia nessa instituição, nem nesses homens que julgam os iguais de forma desigual. Ainda, nos resta a Justiça Federal, formado por homens que, até prove o contrário, são íntegros. Veja o caso do Éder de Moraes, na Justiça Federal foi condenado rapidamente a mais de 100 anos de prisão. Por outro lado, a justiça Estadual juntamente com o MP-MT, deixaram o Riva impune por mais de 20 anos, defraudando o Estado e nunca fizeram nada porque não lhes era conveniente. E o que falar do julgamento do Deputado Gilmar Fabris que foi julgado após a prescrição do crime. Esses juízes serão sentenciados, não pelo homem, mas por Deus.
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  • ZEZO CASTELHANO

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 11h09
  • QUANTAS OPINIÕES PARTIDAS DE CABEÇAS ÔCAS QUE NENHUMA NOÇÃO TEM DO QUE A MAÇONARIA FAZ EM BENEFÍCIO DA SOCIEDADE. MAL CARATER TEM EM TODAS AS PROFISSÕES. A MAÇONARIA NÃO É EXCEÇÃO. PENA QUE PARA ESTES, OS MAÇONS NÃO PODEM FALAR OU ESCREVER ISTO. IDIOTAS PERFEITOS.......
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  • Marcelo Pagador de Impostos

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 11h07
  • Isso faz com que todos outros tenham os mesmos direitos.
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  • Ant?nio

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 10h41
  • Convenhamos... é óbvio que o TJ não iria dá ganho de causa para o Estado. Os bodes são muito fortes...
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  • ex?rcito alem?o

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h53
  • decisões aberrantes, aterrorizadoras, estamos fudidos e mal pagos, juízes, deputados, conselheiros, promotores de justiça, etc, todos bandos de sem moral, que se escondem atrás de seus cargos para nos roubar e roubar. Um prédio feito com dinheiro roubado do povo e entregue de graça, se ao menos fosse um lugar para abrigar a saúde, educação, um centro de tratamento para pessoas que estão sofrendo, um lugar aonde adoram o diabo, o que é maçonaria. Esses juízes não cansam de roubar, de fazerem mal a sociedade, não fazem o bem, só pensam em seus rabos, 60 dias de férias, vivem mendigando auxílios e mais auxílios, bando de saqueadores, e nem sentem vergonha, para que, ate quando iremos dessa maneira, olhando, ou seja assistindo essas barbaridades pacificamente...julgam as coisas de acordo com suas vontades e quem paga mais, esquecem as leis e o resto que se foda...
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  • Jon Snow

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h45
  • Palhaçada, a maioria do Tribunal é formada por Maçons, que jamais votariam contra os irmãos.... Pior é a desculpa, tá errado, nas tudo bem... Vergonha nosso judiciário....
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  • Felipe

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h37
  • Será que é isso mesmo que eu li, 29.750,00m² de terreno doado. Estão de brincadeira mesmo, será que o escândalo da maçônaria vai voltar, depois de uma decisão dessas não seria leviano pensar.
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  • Antonio Carlos

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h27
  • Aos privilegiados do erário público tudo.
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  • Raimundo

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h19
  • Realmente, se fosse cancelada a doação, iria acontecer uma enxurrada de ações de desapropriação em relação a sindicatos, AMM, Grande Templo, Fiemt, etc. O MP tem que agir antes das obras de construção e não depois que já estão há décadas edificadas.
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  • Luciano

    Sábado, 16 de Junho de 2018, 09h14
  • A maioria dos desembargadores são maçons, deveriam se declarar impedidos de julgar. PILANTRAS!!!
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