Por unanimidade, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve decisão que suspendeu a quebra de sigilo bancário das empresas doadoras de recursos financeiros para a campanha eleitoral do prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB). Durante sessão plenária desta quinta-feira (13), foi negado recurso impetrado pelo DEM.
Os democratas acusam o prefeito Walace Guimarães e o vice-prefeito Wilton Coelho, o Wiltinho (PR), de abuso de poder econômico, compra de votos, e uso de “caixa dois” na campanha eleitoral de 2012. A denúncia já culminou em ação de investigação eleitoral e a quebra de sigilo bancário do prefeito Walace Guimarães e do seu irmão Josias Guimarães, considerado um dos braços financeiros da campanha eleitoral.
Na ocasião,a quebra de sigilo bancário atingiu Evandro Gustavo Pontes e Silva (ex-diretor do Departamento de Água e Esgoto – DAE/VG) e do secretário de Planejamento e Finanças Mauro Sabatini, e as empresas Intergraf, MS Celular e Líder Comércio e Serviços de Telefone Ltda. Os advogados do DEM agora preparam recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Um dos argumentos apresentados é que Walace Guimarães não consta na relação de réus para solicitar a suspensão da quebra de sigilo dos demais envolvidos, e sim, requerer somente a suspensão da quebra de sigilo das contas dele e do vice-prefeito. Na eleição para prefeito de Várzea Grande, o DEM foi representado na disputa pela empresária Lucimar Campos, esposa do senador Jayme Campos. No entanto, conseguiu somente a segunda colocação.