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Menos de quatro meses após reassumir o cargo de médico legista do Instituto Médico Legal, o ex-deputado federal Pedro Henry (PP), que cumpre pena no regime semi-aberto por seu envolvimento no “Escândalo do Mensalão”, já ganhou promoção na carreira. 

Foi publicado no Diário Oficial que, com efeito retroativo de 1989, o ex-parlamentar passa para o nível 2 no do cargo de legista. O valor representa um aumento de R$ 189. 

Todavia, o secretário de Administração do Estado, Pedro Elias, informou que ocorreu um erro de digitação na portaria e que o reajuste não será concedido de forma retroativa.

Segundo ele, uma retificação será publicada no Diário Oficial.

O secretário explicou que a progressão de cargo não cabe ser retroativa porque o ex-deputado ficou licenciado. 

Pedro Henry voltou a exercer as funções de médico legista após renunciar ao mandato de deputado federal para cumprir a pena de 7 anos por envolvimento no Mensalão. Após retornar para Cuiabá para cumprir pena, o ex-deputado foi ‘contratado’ para exercer a função de médico numa clínica no Hospital Santa Rosa e ainda retornou ao cargo no Estado, já que é concursado. 

No IML, Henry trabalha 30 horas por semana e embora a Sesp ainda não informou ainda em qual nível da carreira o ex-deputado será encaixado, o salário hoje de um médico legista enquadrado no nível 2, que cumpre carga de 30 horas semanais, é R$ 5.391,04 (classe A), R$ 6.791,03 (classe B), R$ 8.149,25 (classe C) e R$ 9.703,87 (classe D).