Ao contrário de críticas de alguns aliados endereçadas ao governador Mauro Mendes (UB), de que mesmo fazendo um bom governo poderá enfrentar rejeição por sua postura centralizadora, o suplente de senador Fábio Garcia (UB) avalia que Mendes não terá qualquer dificuldade na busca pela reeleição este ano. Conforme o aliado, o melhor exemplo disso foi a disputa de 2018 quando Mauro desbancou um senador e um governador com mandatos, que também disputavam o comando do Palácio Paiaguás.
Fábio Garcia lembrou que a postura de Mauro Mendes é a mesma de quando disputou a Prefeitura de Cuiabá em 2012, foi eleito e concluiu o mandato com uma boa avaliação, mas que por uma escolha pessoal optou por não buscar a reeleição. “Ele foi prefeito dessa forma, trabalhou e entregou muito para a população, não saiu pra reeleição e foi cuidar da família, mas depois voltou e foi eleito no primeiro turno que aparentemente deveria ser muito difícil porque disputou com um senador em mandato, o Wellington Fagundes, e um governador em reeleição (Pedro Taques)”, comentou Garcia nesta terça-feira (15) em entrevista à Rádio CBN Cuiabá.
“E mesmo nessa disputa difícil ele foi eleito no primeiro turno, se houvesse uma rejeição ao nome do Mauro essa rejeição talvez já tivesse aparecido na eleição de trás. O Mauro de hoje é o mesmo Mauro da Prefeitura. Esse jeito mesmo de administrador focado em trabalhar e entregar resultado à população. O resultado das urnas mostra muito mais do que as palavras”, acrescentou Garcia, em defesa do padrinho político que o lançou na vida pública, na disputa política partidária ainda em 2012 quando o nomeou como secretário de Governo.
De todo modo, Garcia pontuou que o diálogo faz parte da política e na hora certa as conversas acontecem com outros partidos, com aliados e pessoas interessadas em agregar ao projeto. “É importante construir diálogo, inclusive com a classe política porque uma eleição se constrói com arco de aliança, com outros partidos, com pessoas te ajudando, acredito que o diálogo é sempre importante e deve ser mantido permanentemente na política, arestas precisam ser aparadas ao longo do processo”, disse.
Fábio Garcia, que era presidente estadual do DEM, observa que agora com a fusão da sigla ao PSL originando o União Brasil, a escolha dos presidentes em cada estado será definida pela Executiva Nacional do Partido. No entanto, em Mato Grosso, segundo ele, as questões internas a serem debatidas já são de conhecimento de cada filiado. A principal delas á a reeleição de Mauro Mendes, tratada como prioridade em âmbito estadual e nacional.
Aparar as arestas, ouvindo críticas de alguns filiados insatisfeitos com algumas questões pontuais para também é outra medida a ser tomada. “Esse é um trabalho que precisa ser feito pra que a gente possa fazer uma condução desse processo de forma mais tranquila e deixar que as pessoas possam escolher o melhor nome para governar Mato Grosso pelos próximos quatro anos. A gente trabalhará para fazer um processo mais tranquilo possível, com o menor número de arestas e apresentar para a sociedade mato-grossense o melhor candidato para dar continuidade no grande trabalho que vem sendo feito”, comentou Garcia.
Paraiba
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