O primeiro-secretário da Câmara Municipal de Nova Brasilândia, vereador João Vitor Anjos (UB), denunciou ter sido agredido publicamente na noite desta segunda-feira (19) pelo suplente de vereador Marcos Barroso (PSB), durante uma reunião com outros parlamentares em uma lanchonete da cidade. Em seu Instagram, ele afirma ter sido surpreendido com dois tapas no rosto desferidos pelo socialista.
"Pessoal, tudo bem? Boa noite. Hoje, infelizmente, eu venho aqui dar uma notícia muito ruim para vocês. Eu acabo de ser agredido pelo Marcos Barroso, o suplente de vereador do PSB, que me agrediu, me deu um tapa na cara e avançou para cima de mim lá no Barbosinha, onde eu estava, mais os demais vereadores... Olha só a situação que ficou o meu óculos, ele entortou o meu óculos, me agrediu", relatou.
Após a agressão, Marcos Barroso, teria fugido do local. João Vitor classificou a ação como "covarde" e disse estar profundamente constrangido com o episódio, ocorrido em público, diante de testemunhas. "Fui agredido no meio da rua, no meio das pessoas. Nunca passei por total constrangimento como esse. Mas ele vai responder, e vai pagar pelo que fez", afirmou o parlamentar, visivelmente abalado, nas redes sociais.
João Vitor atribui a agressão a declarações feitas por ele na tribuna da Câmara, reforçando que apenas cumpria seu papel como legislador. "Eu nunca vi tamanho desrespeito no município de Nova Brasilândia, ainda mais com o vereador. Meu trabalho é sério. Eu atuo e defendo as pessoas como acho certo. Fui agredido por uma fala minha na tribuna, eu não fiz fofoca. Sou autoridade e fiz o meu papel”, afirmou.
Em nota oficial divulgada nesta terça-feira (20), o partido União Brasil manifestou "absoluto repúdio" à agressão sofrida por seu filiado. No comunicado, a sigla classificou o ato como inadmissível e uma afronta à democracia e à liberdade de expressão, e afirmou esperar que os responsáveis sejam devidamente punidos.
"É inadmissível que, em pleno Estado Democrático de Direito, representantes eleitos pelo povo sejam vítimas de violência por exercerem suas funções com independência e coragem", diz trecho da nota. Até o momento, o suplente Marcos Barroso não se manifestou sobre o caso.
Samanta Gaíva
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