Política Segunda-Feira, 07 de Julho de 2025, 10h:25 | Atualizado:

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PICADEIRO

Vereadora prevê que EP transformará CPI em "circo": "deveria pagar pelas 23 operações"

Ex-prefeito irá hoje explicar contrato do estacionamento rotativo

BRENDA CLOSS
Da Redação

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A vereadora Maysa Leão (Republicanos) acredita que o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), irá transformar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da CS MOBI em um "verdadeiro circo" na tarde desta segunda-feira (07). Ela, que é membro da comissão, disse que foi contra a ideia de convocá-lo para ser ouvido. 

No entanto, de acordo com a parlamentar em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, o relator Dilemário Alencar (UB) afirmou que ouvir o depoimento do ex-prefeito é importante até mesmo para dar ampla chance de defesa ao contraditório. Diante disso, ela estará lá para questiona-lo.

"Eu falei desde o começo dessa CPI que eu achava muito arriscado convidar Emanuel Pinheiro, porque quem que vai produzir provas contra si mesmo? Ele vai negar tudo que a gente vai perguntar para ele. Existe dentro do relatório da CPI uma indicação para o indiciamento do ex-prefeito por uma improbidade que ele cometeu referente a esse contrato", afirmou. 

Maysa também acredita que o ex-gestor não irá "produzir provas contra si mesmo" e por isso deve negar todas as acusações imputadas a ele. "A gente vai fazer perguntas para ele e ele vai falar que não é verdade e eu também penso que ele vai fazer um circo na Câmara de Vereadores", prevê a republicana.

De acordo com Leão, Pinheiro estava no ostracismo e agora ressurgirá na Casa de Leis. "Ele estava apagado na casa dele. Agora terá microfone, holofote e imprensa. Pra mim o Emanuel Pinheiro tinha que ter condução para que ele ficasse inelegível para que ele pagasse pelas 23 operações e não palco", disparou. 

Além de Maysa e Dilemário, a CPI contra com Rafael Ranalli (PL) como presidente e investiga a Parceria Público-Privada (PPP) firmada por 30 anos entre a Prefeitura de Cuiabá e a empresa CS Mobi Cuiabá, responsável pela operação do estacionamento rotativo da Capital. Até o momento, já foram ouvidos o ex-procurador-geral do Município, Benedicto Miguel Calix; os fiscais de contrato da época; o gerente geral da CS Mobi, Kenon Mendes de Oliveira; técnicos da área; a ex-secretária da Semob, Regivania Alves; e permissionários do Mercado Municipal. Prorrogada por mais 120 dias, a CPI deve apresentar seu relatório final após a oitiva do ex-prefeito.





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Comentários (3)

  • AMARELÃO

    Segunda-Feira, 07 de Julho de 2025, 11h41
  • ESTÃO BORRANDO DE MEDO DO NENEU, ESSA CASA DE HORRORES É SÓ ENGANAÇÃO E MÍDIA, ELE VAI TRUCAR ESSES VEREADORES POR SEREM LIMITADOS NO DEBATE AO VIVO, COM CELULAR NA MÃO SÃO UNS LEÕES, ESPEREM PRA VER COMO SAIRÃO DESMORALIZADOS, A MÍDIA VAI TER PAUTA PRA SEMANA TODA...
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  • Igor

    Segunda-Feira, 07 de Julho de 2025, 11h00
  • Estão revivendo Nenel, akakakak? ele vai regaçar.
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  • Citizenship

    Segunda-Feira, 07 de Julho de 2025, 10h58
  • Desde a época da Agecopa, pelo menos, em operações que resultassem em grandes contratações, uma das p?aticas mais comuns era que os instrumentos contratuais e os processos licitatórios em etapas de planejamento tivessem uma consulta prévia ao TCE para identificar eventuais equívocos à economicidade dos projetos ou à compatibilidade da formatação legal às legislações vigentes. Então, é muito pouco provável que o contrato assinado entre a Prefeitura e a empresa, no modelo de PPP, não tenha passado por esse crivo prévio do TCE. Tanto é que, por enquanto, do que se divulgou na imprensa, não parece haver nenhum problema no referido contrato. A tal regra de fixação de uma garantia mínima de receita mensal, que tem sido alardeada como um grande tema de revolta pelos parlamentares municipais, é absolutamente razoável, na medida em que a empresa está realizando investimentos com recursos próprios ou captados por ela no mercado, sem que o município antecipe verbas orçamentárias, muito difíceis de se obter. Além disso, pelo que foi divulgado, a Prefeitura apenas está obrigada a participar desse suporte de receita mínima nos meses (pouco prováveis) em que a receita não tenha sido obtida diretamente pela prestação dos serviços à população, caso em que a Prefeitura, segundo o que se divulgou, não precisa realizar nenhuma suplementação. Então, deste ponto de vista, parece-me que a operação foi desenhada muito corretamente, sendo muito vantajosa para o município.
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