O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) entrou com uma ação contra o deputado estadual Júlio Campos (UB), onde acusa o parlamentar de ter publicado um vídeo onde o acusa de violência doméstica. A postagem se deu durante a disputa eleitoral após o produtor rural ter criticado o apoio dado pelo ex-governador ao então candidato a prefeito de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT).
Na ação, Pivetta aponta que foi alvo de um ataque calunioso através de um vídeo publicado no WhatsApp por Júlio Campos, no final do período eleitoral de Cuiabá, em 2024. A postagem utilizava imagens relacionadas ao caso arquivado envolvendo uma suposta violência doméstica contra a ex-companheira do vice-governador.
De acordo com Pivetta, as imagens apresentavam trechos de um programa televisivo que abordou o assunto, à época, onde de má-fé, o deputado estadual buscava ‘ressuscitar’ o episódio, como se ele fosse verídico e estivesse pendente de resolução. Para o vice-governador, Júlio Campos tinha o intuito de desmoralizá-lo perante a sociedade e induzir os espectadores a enxergá-lo como um agressor. “É imperioso ressaltar que o aludido episódio de violência doméstica jamais ocorreu, sendo amplamente reconhecido e de conhecimento público o arquivamento do feito em questão. Não obstante, o réu, ciente da falsidade das informações, promove a veiculação de alegações infundadas, com o objetivo de manipular a opinião pública e imputar ao autor a pecha de agressor de mulheres, em total afronta à sua dignidade”, diz trecho da petição.
Pivetta aponta ainda, na ação, que Júlio Campos é escolarizado, letrado e atualmente deputado estadual, tendo sido ex-senador, ex-deputado federal, ex-governador e ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Por conta disso, o vice-governador destacou que o parlamentar sabe discernir assuntos jurídicos e tem plena consciência que foi absolvido dos fatos que deram origem aos inquéritos.
“Portanto, a única conclusão que se extrai é que o réu, propositalmente, buscou, em revide, arranhar a imagem do autor ao trazer novamente a público, sem o dever de falar a verdade, uma acusação da qual foi o autor indubitavelmente inocentado, tentando criar estado de ânimo nos interlocutores de que o atual vice-governador é um criminoso que responde a processos por violência doméstica, o que não passa de uma deslavada mentira. Deveras, o caso aqui não é de crítica à atuação política do autor que é mandatário eletivo, mas sim de um golpe à sua esfera pessoal feito de forma premeditada para lhe retirar a credibilidade pública no findar de um pleito municipal, o que não pode ser tolerado pelo Poder Judiciário deste Estado”, aponta a defesa de Pivetta.
Na ação, o vice-governador solicita que Júlio Campos se abstenha de repetir condutas como esta, além de uma condenação ao pagamento de indenização pelos danos morais de R$ 50 mil.
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