Vice em Rondonópolis cita "costura" nacional e defende apoio do PSL a senador ao Governo de MT

 

Vice-prefeito de Rondonópolis, principal cidade da região Sul de Mato Grosso, Ubaldo Barros vai propor que o PSL também ingresse na aliança partidária liderada pelo senador Wellington Fagundes (PR) para a disputa do Governo. Os dois se encontraram neste sábado, um dia após realização de amplo seminário que debateu o perfil da nova Universidade Federal no Estado, a UFR.

Em nível nacional, PSL e PR sinalizam uma aliança para lançar o deputado federal Jair Bolsonaro como candidato a presidência tendo o senador Magno Malta (PR) como vice.

Já em Mato Grosso, o PSL também pensa em projeto próprio lançando o ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PSL), ao Governo e a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) ao Senado.  “Wellington tem uma folha de trabalhos prestados ao Estado e se mostra muito bem preparado para governar Mato Grosso”, disse Ubaldo.

Ele afirmou que pessoalmente, na condição de vice-prefeito de Rondonópolis, pretende apoiar Fagundes ao Governo e que a questão partidária será tratada posteriormente. O atual prefeito, José Carlos do Pátio, do Solidariedade, vem apoiando a reeleição de Pedro Taques (PSDB) ao Governo.

No encontro, Wellington mostrou a plataforma política que pretende implementar no projeto de construção de sua candidatura. Segundo Ubaldo, o senador republicano vem pregando a necessidade de um Governo centrado no no entendimento e união de forças que possam ajudar no processo de consolidação do desenvolvimento e no resgate social. “É disso que Mato Grosso precisa; um governo de convergência”, disse.

A pré-candidatura de Wellington Fagundes ao Governo já conta com o apoio do MDB, PP, PTB e PSB, além do PR. Existe ainda a possibilidade de agregar o apoio do PSD, liderado por Carlos Fávaro, que renunciou ao mandato de vice governador.

Outro partido que pode integrar o bloco de oposição liderado por Fagundes é o PV. Em entrevista a Rádio Capital FM, na quinta-feira, Wellington disse que, na condição de pré-candidato ao Governo, segue procurando reunir forças partidárias. “Nós não temos dificuldade, nós não vetamos nenhum partido, não vetamos nenhum segmento social do Estado, eu acho que se for uma aliança para construir, fortalecer para trazer essa segurança à população, todos são bem-vindos” – disse, sobre a possibilidade de atrair o Democratas e também o próprio PSD.