Política Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 17h:40 | Atualizado:

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MILITARISMO

Wellington denuncia que PMs e bombeiros estão há 3 anos sem fardamento

Candidato do PR ouviu reclamação dos militares, que não recebem auxílio desde 2015

Da Redação

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Militares de Mato Grosso confirmaram: o auxílio fardamento, responsabilidade do Governo do Estado, está atrasado há mais de três anos. A crítica à gestão do governador Pedro Taques (PSDB) foi feita nesta semana por policiais e bombeiros ao candidato ao Governo do Estado, Wellington Fagundes, do PR.  

A legislação prevê que o Governo do Estado tem de janeiro a novembro para entregar dois conjuntos completos de fardamento para o policial e o bombeiro trabalharem. Caso isso não ocorra, os militares têm o direito de receber 30% a mais na remuneração para ressarcir o que foi investido pelos policiais. Na gestão Taques, nem uma forma nem outra de auxílio fardamento foi efetivada.  

De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar Wanderson Siqueira, que é candidato a deputado federal pelo PV, o auxílio fardamento está atrasado desde 2015 em Mato Grosso. “Os direitos dos militares estão sendo desrespeitados pelo atual governador. Sou candidato justamente para combater isso. E um dos desrespeitos do atual governador é não garantir o auxílio fardamento. Mas, além disso, o adicional noturno, que também é previsto no nosso estatuto, não foi recebido por nenhum dos profissionais. E o pior: o governador nem nos atendeu para debater o assunto”, afirmou.

Nesta semana, Wellington, que lidera a mais ampla frente de oposição a Taques, se reuniu com policiais e bombeiros. Na ocasião, o republicano, que já consta em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, se comprometeu a valorizar os servidores da Segurança Pública. “Como vão proteger o cidadão se não têm condições básicas para trabalhar?”, ponderou.

Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Hector de Castro é candidato a deputado estadual pelo PROS e endossa as críticas à atual gestão. “Em 2015, o governo pagou o auxílio do Corpo de Bombeiros, mas não de acordo com a lei, que determina valores diferentes conforme o posto. Desde então, está atrasado. Neste ano, ele disse que pagará no final do ano. Não considero apenas desrespeito, mas incompetência mesmo, pois houve problemas com viaturas e em outros setores, com a saúde”, criticou.

Para a candidata a vice-governadora, Sirlei Theis (PV), essa atitude do atual governo mostra a falta de vontade do governador em relação aos militares. “Enquanto estive lá, tentamos pagar e não liberaram o orçamento para o pagamento. Falta interesse, vontade, gestão para pagar. É fundamental dar condição para o policial trabalhar, definir o que é prioridade. Hoje, o policial acaba tendo que comprar o seu fardamento, porque não pode trabalhar sem”, observou.

Sirlei foi secretária adjunta de Administração Sistêmica da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na gestão de quatro ex-secretários.

Além de já ter tornado público seu compromisso com os servidores públicos de forma geral, Wellington Fagundes considera dever do governante não apenas pagar o auxílio fardamento, mas valorizar os militares. “Infelizmente, algumas ações que considero serem obrigação do governo estão se tornando propostas, pois deixaram de ser cumpridas”, lamentou.

A proximidade do republicano com o segmento militar não é de hoje. Wanderson explica que o apoio a Wellington Fagundes se deve a um histórico de trabalho. “Ele sempre esteve presente nas lutas da Polícia Militar, ajudando com emendas para a realização de cursos ou reformas de unidades policiais. Sempre atendeu nossas solicitações, e agora como governador será mais parceiro ainda”.

A coligação de oposição ao atual governo, ‘A Força da União’, é composta por dez partidos (PR, PMN, PROS, PC do B, PODEMOS, PP, PT, PV, PRB e PTB) e tem Sirlei Theis como candidata à vice-governadora, além de Adilton Sachetti e Maria Lúcia Cavalli como candidatos ao Senado Federal.

 





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Comentários (9)

  • servidor

    Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2018, 10h40
  • Fala sério Dona Cirlei, o auxilio fardamento nunca foi prioridade sua, teve a caneta na mão pra pagar e jamais fez qualquer esforço pra isso. Todos aqui da sistêmica da Sesp, sabemos disso.
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  • pacufrito

    Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2018, 08h03
  • O senadorzinho de meia pataca, quem sabe se vocês diminuirem seus privilégios na AL, no congresso, no Senado, quem sabe sobraria dinheiro para pagar em dia. voces não passam de sague-suga.
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  • Policial Militar

    Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2018, 00h28
  • Mostra-me uma, somente uma, umazinha Emenda feita pra PM Senador, uma única obra feita com emenda sua, uma única compra de equipamento com emenda. Sirlei, para de mentir pois já está ficando feio. Nunca esteve ao lado das instituições.
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  • carlos

    Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 23h57
  • Esses militares candidatos nunca fizeram críticas a Pedro Taques,agora porque são candidatos querem aparecer? O outro que é Presidente da Assoad faz comercial para Pedro Taques. As Associações não se manifestou antes da eleições porque? O Presidente da ASSOAD ganhou o curso do CHOA do Governador 45 e seu vice Jamil agora vem colar em Welligton? Voces membros da ASSOAD,ASSOF E ACS não nos representa! Se corromperam,só pensa em voces e foda-se a tropa. Eu sou 22
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  • Dom Quixote de La Mancha

    Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 20h30
  • Até hoje, dois anos e quatro meses após lecionar no curso de formação de soldados da PM MT, os professores estão sem receber as horas aulas ministradas. Parabéns governo de transformação!
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  • Jota

    Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 18h51
  • Sem falar da Unidades de Policia em todo estado que estão a sua maioria abandonadas algumas que está reformadas foram os Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg) em Pareceria com Ministerio Público e Empresários e Cominidade que reformaram sem um centavo desse Desgoverno que está ai.
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  • ELEITOR AMIG?O

    Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 18h49
  • "SEGUNDO TURNO NA CABEÇA". Mauro deve ter seus 34% e Wellington e Taques empatados com cerca de 23% cada. Moisés e Arthur devem ter 2% cada. Opinião minha, nada de oficial. Mas a verdade é que quem escuta o voz do povão, está quase sempre escutando a verdade.
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  • Fudum

    Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 18h32
  • E o cidadao esta a anos sendo enganado por vc como senador do MT..
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  • Saulo

    Quarta-Feira, 26 de Setembro de 2018, 18h30
  • Esse e o governo Taques que meia dúzia de comissionados apoia. Taques nunca mais.
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