Segunda-Feira, 10 de Junho de 2024, 16h05
PANDORA
Advogados recebiam R$ 150 para colocar celulares desmontados dentro da PCE
Equipamentos eram montados dentro da unidade prisional
Da Redação
Deflagrada na última quinta-feira (6), a Operação Caixa de Pandora revelou que três advogados atuavam no esquema de entrega irregular de celulares e peças para os aparelhos a detentos na Penitenciária Central do Estado (PCE). Os investigadores apontaram que os juristas recebiam aproximadamente R$ 150 por cada procedimento.
A operação teve como alvos os advogados Elvira Kelli Almeida Cruz, Fabiana Felix de Arruda e Cleberson dos Santos Schmit. Além do trio, também são investigados 15 policiais penais, um assistente penitenciário e um ex-presidiário.
O grupo é investigado por promover articulações para garantir a entrada de materiais ilícitos, como aparelhos celulares e acessórios, nas unidades prisionais da Capital, obtendo vantagem econômica ilícita e causando prejuízos à segurança pública dentro e fora do Estado. Os advogados tiveram suspensos, temporariamente, o direito de exercer a profissão.
Conforme o Gaeco, os elementos probatórios colhidos durante a investigação demonstram que servidores do Sistema Penitenciário ingressaram e/ou facilitaram a entrada de aparelhos celulares e acessórios na Penitenciária Central do Estado, os quais eram utilizados pelos presos. Através dos dispositivos, os detentos praticavam e ordenavam vários crimes extramuros.
Também foi constatado que o ingresso dos aparelhos era facilitado através de advogados, que se valiam da prerrogativa de sua profissão para entregar aparelhos celulares, componentes e acessórios durante visitas aos internos no parlatório. Os aparelhos eram entregues para líderes da organização criminosa Comando Vermelho.
As investigações apontaram que Elvira Kelli Almeida Cruz possuía contato direto com dois presos, identificados como Gerê e Carrioca. Eles negociavam a entrada dos aparelhos e acessórios diretamente com a advogada. Os celulares chegavam desmontados e as peças eram juntadas por outro detento.
Inicialmente, só Elvira Kelli Almeida Cruz fazia parte do esquema, mas a falta de tempo da advogada fez com que outros advogados se juntassem, permitindo assim que mais aparelhos fossem inseridos na PCE. Em uma das promessas feitas por Gerê, ele entregaria R$ 5 mil para a jurista, caso entrasse com oito peças ‘touchscreen’ de celulares da Samsung.
“Portanto, a análise do conteúdo do aparelho celular aprendido deixa evidente que as advogadas Elvira Kelli de Almeida Cruz e Fabiana Félix de Arruda Souza e o advogado Cleberson dos Santos Silva Schmit se utilizaram da confiabilidade da profissão para a entrada, mediante paga, de componentes de celulares durante os atendimentos entre advogado e cliente na Penitenciária Central do Estado”, diz o relatório da investigação.
SINAL DE CELULAR EM PRESIDIO? | 10/06/2024 23:11:18
Há décadas esse problema de celular existe. Não sei porque ainda tem sinal de celular em penitenciária. Quando eu atendia no presÃdio não podia entrar com celular. Liberaram agora?
Gregorio de Mattos | 10/06/2024 19:07:10
Se um "adevogado" faccionado de porta de cadeia se vende por $150,00 .Quanto custa para o CV comprar um juiz e também um Dinoministro . Esse povo está se vendendo bem barato. Em um pais que tem muita gente se vendendo por pão com mortadela e uma garrafa de cachaça, pode se esperar de tudo.
Antônio | 10/06/2024 18:06:06
Vooti... Esses adevogados pilantras devem estar passando é fome... Deus o livre de ser adevogado...
Solange | 10/06/2024 17:05:38
ALGUEM AINDA TEM DUVIDA COMO CELULARES ENTRAM NOS PRESIDIOS???? SÓ POR UMA PORTA(PORTA CHAMADA "PULICIAIS PENAIS").
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