Quarta-Feira, 23 de Abril de 2014, 20h57
Maioria das obras em MT não deve ficar prontas até a Copa
G1
A 50 dias do início da Copa do Mundo de 2014, algumas obras em Cuiabá ainda causam preocupação por conta da baixa execução dos projetos e pelo risco de não ficarem prontas a tempo do torneio. Com trincheiras ainda longe de serem finalizadas e intervenções urbanas paradas, a expectativa é que parte do que foi previsto para ficar pronto até o Mundial não saia completamente do papel, conforme o primeiro relatório de acompanhamento das obras feito neste ano, divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). A Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) afirma que a preocupação do tribunal é a mesma da pasta e que estão sendo feitos esforços para que os prazos sejam cumpridos.
A comissão do TCE-MT analisou as 16 obras que o governo do estado se comprometeu a entregar até o final de maio, prazo de entrega que foi reiterado pela Secopa e pelas empreiteiras responsáveis. As inspeções começaram a ser feitas em março. O relatório do tribunal mostra a previsão do percentual executado até o dia 20 de abril. Entre as obras consideradas críticas e que correm o risco de não ficarem prontas até o dia 31 de maio estão a duplicação da Estrada da Guarita, que está 77% finalizada; a duplicação da Avenida Archimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho), que tem somente 45% executados; e a trincheira Santa Rosa, que tem 68% do projeto executados.
“A [duplicação da] Estrada da Guarita está parada há um bom tempo. E a duplicação da Estrada do Moinho está com a obra paralisada. Tem também a trincheira Santa Rosa, que é considerada crítica, mas que evoluiu. E precisa contar com um pouco de ajuda do tempo para que fique pronta. Há também outras, como a trincheira Jurumirim, que é uma obra grande. É crítica, mas é possível que fique pronta”, afirmou o conselheiro substituto relator, João Batista de Camargo Júnior.
No caso da Estrada da Guarita, o documento afirma que o término da obra no prazo está \'irremediavelmente comprometido se as interferências não forem eliminadas com a máxima urgência\'. E ressalta que a obra é importante por ser um \'caminho curto e rápido\' entre o aeroporto Marechal Rondon e a Arena Pantanal, local dos jogos da Copa.
Sobre a Archiemedes Pereira Lima, o TCE-MT informa que as obras, que estavam paradas, foram retomadas no início de março. Mas o relatório não é otimista em relação à conclusão, porque \'há muitos serviços por fazer e dificilmente se cumprirá a meta\'. Em relação à trincheira Santa Rosa, o documento observa que o cumprimento do prazo até o dia 31 de maio é \'factível\', mas será preciso controle sobre o cronograma e boa gestão de obra.
Outras obras
Conforme o relatório, outras obras com baixo índice de execução são a restauração do Córrego 8 de Abril (50% concluídos), a construção da Avenida Parque do Barbado (65%) e as construções dos Centros Oficiais de Treinamento (COTs) Barra do Pari e da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), ambos com 60%.
A comissão fiscalizou as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), mas não inseriu o percentual de execução do projeto porque a maior parte do prazo de entrega é 31 de dezembro deste ano.
Em relação à Arena Pantanal, o percentual de conclusão do estádio é de 99%, segundo o relatório.
Outro lado
O titular da Secopa, Maurício Guimarães, afirmou que esforço adicional está sendo feito para que o cronograma de entrega das obras seja cumprido. \"A trincheira Santa Rosa, quantas vezes já falamos dos impactos dela? A CAB [concessionária de água da capital] está executando a parte dela para que possamos concluir a nossa parte. Nós acreditamos, sim, que essa obra é possível de ser executada até o final do período de maio para que a gente possa tê-la já operando na Copa\", declarou.
O secretário disse ainda que as duplicações da Estrada do Moinho e Estrada da Guarita são obras simples, mas que precisam ser feitas quando o período de chuva acabar. \"São obras de pavimentação que, com essa chuva, está impossível de trabalhar. Fazer isso agora é perder serviço. Essas obras só precisam de maquinários e de pavimentação, e isso só vai estar executado quando não tiver chuva\", disse.
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