Cidades Sábado, 21 de Junho de 2025, 13h:37 | Atualizado:

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VIDA BANDIDA

Juíza mantém prisão de “olheiro” do CV com 3 condenações

Magistrada lembrou que o paradeiro o faccionado é desconhecido

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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Alethea assuncao santos

 

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Alethea Assunção Santos, manteve a prisão preventiva de Vitor Dornel de Jesus, suspeito de ser um “olheiro” da facção criminosa “Comando Vermelho”, e que está foragido. A defesa do suposto faccionado alegou que Vitor “é pessoa humilde, trabalhadora, possui residência fixa e família inclusive, com filhos menores”.

Na decisão, publicada na última quinta-feira (12), a magistrada lembrou que apesar da participação de uma audiência por videoconferência, o paradeiro de Vitor é desconhecido - ou seja, ele está foragido.

“Embora tenha comparecido à audiência de instrução e julgamento, na forma virtual, o réu ainda se encontra na condição de foragido. Outrossim, embora a defesa requeira sejam reconhecidos os predicados pessoais do acusado Vitor, tais como pessoa humilde, trabalhadora, residência fixa e família, inclusive, com filhos menores para afastar o decreto preventivo imposto, é certo que os predicados pessoais favoráveis não afastam a necessidade de prisão preventiva”, lembrou a magistrada.

Alethea Assunção Santos também revelou que o suspeito possui três condenações ativas no Poder Judiciário que somam mais de 5 anos de prisão. No total, o processo apura a atuação de 24 pessoas, denunciadas por fazer parte de um núcleo do “Comando Vermelho” em Itiquira (358 Km de Cuiabá).

Uma decisão anterior no processo também apontou que Vitor fazia o papel de “olheiro” do CV, responsável por “vigiar” o entorno de “bocas de fumo”, avisando seus comparsas sobre eventuais aproximações da polícia.

“Veja-se que o decreto prisional foi proferido com o objetivo de resguardar a ordem pública, diante dos indícios de que o réu integrava a organização criminosa Comando Vermelho, bem como praticava, em tese, o delito de tráfico de drogas. Como bem salientou o Ministério Público, o réu, supostamente, exercia papel relevante no grupo criminoso, sendo responsável pela mercancia de entorpecentes e atuando como 'olheiro', informando os demais integrantes sobre a movimentação policial”, revelou a juíza numa decisão anterior do processo.

No ano de 2014, Vitor chegou a ser preso pela Polícia Judiciária Civil (PJC) pela tentativa de homicídio contra um “amigo”, vítima de várias facadas do criminoso. A motivação do ataque seria por “ciúmes” que o acusado tinha de sua companheira.





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