O juiz Fábio Laves Cardoso, da Comarca de Brasnorte, concedeu liberdade ao capitão da Polícia Militar Cirano Ribas de Paula Rodrigues, que foi preso por agredir e humilhar um colega de farda durante uma confraternização. Decisão foi proferida nesta sexta-feira (20) após o oficial passar por audiência de custódia.
Ao analisar o caso, o magistrado entendeu que por mais que hajam “prova da materialidade e indícios suficientes de autoria” com base no Boletim de Ocorrência, vídeos gravados por câmeras de segurança, e declarações das vítimas, não houve demonstração clara “do perigo gerado pelo estado de liberdade do custodiado”.
Isso porque, segundo o juiz, logo após a prisão do capitão, ele foi exonerado da função de comandante do Pelotão Militar de Brasnorte, de forma que não poderá mais exercer influência no sob as vítimas e testemunhas do caso.
“Além do mais, embora um dos delitos tenha sido praticado, em tese, com violência, não há sinais de que as vítimas tenham sofrido ferimentos importantes. Por fim, ao que consta nos autos, o custodiado é primário, não havendo nenhuma informação de que tenha se envolvido em situação semelhante anteriormente, tratando-se, ao que tudo indica, de fato isolado em sua vida funcional”, justificou.
O magistrado então, aplicou as medidas cautelares, como sendo elas a obrigação de manter endereço e telefone atualizados; comparecimento a todos os atos processuais; e a proibição de aproximação das vítimas, a uma distância mínima de 300 metros, bem como de manter contato com elas por qualquer meio.
“Ante o exposto, homologo o auto de prisão em flagrante é concedo liberdade provisória sem fiança ao custodiado condicionada ao cumprimento das medidas cautelares impostas. Expeça-se alvará de soltura a fim de colocar o custodiado em liberdade, salvo se estiver preso por outro motivo”, determinou o juiz.
CORNO, CACHORRO E PRETO - Boletim de ocorreria registrado por um soldado da PM - subordinado de Cirano - narra que durante uma confraternização num posto de gasolina o oficial partiu pra cima dele, deu uma gravata, quebrou o celular da vítima e ainda o chamou de “corno, preto e cachorro”.
Além disso, disse que o filho recém nascido do soldado não seria dele, supondo que a esposa do policial teria o traído. Mesmo contido por demais policiais, Cirano continuava agressivo e proferindo ofensas. Ele foi preso e após a confusão vir à baila, o oficial foi exonerado do cargo de comandante.
PQL
Sábado, 21 de Junho de 2025, 19h16Saulo
Sábado, 21 de Junho de 2025, 19h11PT 40
Sábado, 21 de Junho de 2025, 18h06Mauro
Sábado, 21 de Junho de 2025, 17h29Mauro
Sábado, 21 de Junho de 2025, 17h27Fábio
Sábado, 21 de Junho de 2025, 17h02Moises Abreu
Sábado, 21 de Junho de 2025, 16h19