Domingo, 29 de Dezembro de 2024, 09h06
SEGUNDO ESTUDO
MT desmata 170 mil hectares ilegalmente em menos de um ano
Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
G1-MT
Um mapeamento realizado durante um ano na Amazônia e no Cerrado revelou que Mato Grosso desmatou cerca de 170 mil hectares ilegalmente entre agosto de 2023 a julho de 2024. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Instituto Centro de Vida (ICV) no início de dezembro.
Segundo o Instituto, no Brasil, o Cerrado teve 817 mil hectares desmatados. Já na Amazônia, bioma que corresponde a mais de 40% do Brasil, teve a área desmatada de 680 mil hectares.
O Núcleo de Inteligência Territorial do ICV informou que uma das principais formas de desmatamento é a degradação progressiva do fogo. Essa categoria ocasiona na perda progressiva da biomassa e diversidade estrutural, o que resulta na perda completa da floresta.
"Isso mostra que há o maior desmatamento nas áreas de transição desses biomas: Cerrado e Amazônia. As pessoas querem limpar essas áreas por ser o cinturão de produção de grãos de Mato Grosso”, explicou o coordenador do Núcleo de Inteligência Territorial do ICV, Vinicius Silgueiro.
Na Amazônia mato-grossense, as áreas desmatadas se concentram principalmente nas regiões Norte e Noroeste, onde também se localiza o “cinturão da soja” no estado, região que produz grandes quantidades de soja e substitui grandes áreas da floresta amazônica.
“O cinturão da soja, são áreas de produção que estão sendo expandidas. Para desmatar custa caro, [então] é feito por quem tem capital e o setor agrícola é bastante capitalizado", ressaltou.
Categorias do desmatamento
O levantamento mostrou que 78,7% da área desmatada nos dois biomas ocorreu em imóveis rurais cadastrados, o que equivale a 133,4 mil hectares. O restante da porcentagem se dividiu em outras categorias como áreas não cadastradas, projetos de assentamentos (PA) da reforma agrária e outros.
Os dados indicam que 2% do desmatamento acontece em Unidades de Conservação (UC), como por exemplo, nas Cabeceiras do Rio Cuiabá, uma área de proteção ambiental situada nos municípios de Rosário Oeste e Nobres teve 500 hectares de desmate ilegal, além de mais 790 hectares de derrubadas com autorização emitida pelo órgão estadual de meio ambiente.
Parte da retirada da área verde é autorizado por órgãos responsáveis por liberar o desmatamento em áreas delimitadas, como a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema).
O substitutivo 3 do PL 18/2024 busca recategorizar áreas da Floresta Amazônica em áreas de Cerrado, nas regiões de transição entre esses biomas. Segundo o ICV, o texto coloca em risco mais de 14 milhões de hectares, especialmente as chamadas "florestas estacionais sempre verdes", que passariam a ser passíveis de desmatamento autorizado.
Outro projeto de lei que pretende reclassificar áreas compostas pelos biomas Amazônia e Cerrado em Mato Grosso foi aprovado em novembro na Assembleia Legislativa do Estado (ALMT), a Lei 12.651/2012 permite desmatar 65% da área de Cerrado e 20% das áreas de florestas na Amazônia Legal.
A consultora jurídica do Instituto, Edilene Fernandes do Amaral, contou que se o substitutivo for efetivado, grande parte da floresta pode virar Cerrado, o que pode diminur o número de reserva legal e não tendo a necessidade de vegetação ser recomposta, além de permitir novos desmatamentos.
"Até ficamos felizes com o PL, pois achamos que daria mais embasamento técnico para os analistas da Sema, mas a reinterpretação da fitofisionomias (tipo de vegetação), pode diminur o número de reserva legal, além de permitir novos desmatamentos", disse.
O substitutivo ainda aguarda o parecer do relator na Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais (CPOVOS), o deputado Hélio Leite (UNIÃO-PA). A consultora informou também que ainda há a possibilidade do decreto ser autorizado, mas "essa ameaca está suspensa dentro desse PL, por enquanto, mas está andando fortemente dentro de outros regulamentos".
Pedra 90 | 30/12/2024 06:06:39
A inércia na cobrança das multas nunca foi investigada! O MPe e SEMA estão dormindo! O CNJ que está limpando TJMT, DE UMA PASSADINHA NA AREA AMBIENTAL DO EST DE MT.
Roberto | 29/12/2024 18:06:31
Paulo O agro carrega o PIB nas costas, Vc deve comer casca de pau pra fazer um comentário desse! TÃpico de esquerdopata
DEVAIR VALIM DE MELO | 29/12/2024 14:02:44
*A REALIDADE E UM SO..FOME NO MT.. E AS AUTORIDADES POLITICAS E JUDICIAIS FAZ DE SEGO. *TEMOS QUE DESMATAR MAIS 200 MILHÕES HEQUITARES DENTRO DA LEIS , MATO GROSSO GERARA UM PIB DE 250 BILHÕES E EMPREGO E RENDA E ACABAR COM A MISÉRIA E PODRESA QUE IMPERA NO MT. × AMBIETALISTAS QUE FALAM O QUE NAO CONHECE CIENTÃFICAMENTE SOBRE O CLIMA E MEIO AMBIENTE E TEM QUE SER PRESOS E SAO GENOCIDAS E ENTÃO AJUDANDO MATAR OS MATO-GROSSENSE DE TODOS OS MODOS. ( FOME, SAUDE,EDUCAÇÃO E COLOCANDO TOD9S NA MISÉRIA). * EUROPEUS, INDIANOS, EUROPEUS, ÃSIA NAO TEM ESSA FIGURA DE AMBIETALISTAS E SO O BRASIL QUE TEM O CÂNCER CRONICO AMBIETAL SEM SABER NADA DE CLIMA ETCCC SAO PAPAGIO DE PIRATAS DE ONGS QUE CRIA TERROR E CATÃSTROFES AMBIETALISTAS SO PRA GANHAR BENESSES DE EUROPEUS CONCORRENTES DA PRODUÇÃO AGRICULAS. * BRASIL TEM QUE TER POLÃTICOS COM CONHECIMENTOS CLIMÃTICOS E AMBIETALISTAS E VER COMO FUNCIONà A ECONOMIA DO AGRO EM TODOS MUNDO. AGORA CRIAM LEIS TESTRITIVA AMBIENTAL POR CAUSA DE BANDIDOS AMBIETAIS QUE MANIPULA AS AUTORIDADES JUCIDICIAIS TAMBEM QUE ACHA QUE ÃRVORES PRODUZ CHUVA. ESSE E UM PAIS DE ANALFABETOS AMBIETAIS QUE FAZEM LEIS E FAZ CUMPREM SEM SABER O QUE ESTA FAZENDO. TODOS ERRADOS... DEVAIR VALIM. 065.99916-5959 PRONTO PRO DEBATE.
Romeu Machado | 29/12/2024 12:12:28
As vezes a mororidade na liberação incentiva o desmatamento ilegal vai você faz um projeto espera Ibama sema liberar Intermat levar a terra as vezes o sistema leva para ilegalidade tem horas que acho que fazem de propósito para arrecade dinheiro das multar e aquecedor. Comércio de leis e justiça
Carmolino | 29/12/2024 11:11:36
MEU PAI SEMPRE FALAVA QUE O DESMATAMENTO ILGAIS NUNCA PAROU EM MT, ISSO É A FALTA DE MAIS FISCALIZAÇÕES.
Paulo | 29/12/2024 09:09:36
Sem água, sem agro
Talisia | 29/12/2024 09:09:01
A REALIDADE É UMA SÓ, A FLORESTA DO ESTADO DE MATO-GROSSO VEM SOFRENDO BASTANTE COM O DESMATAMENTO ILEGAIS A MUITO TEMPO A BUSCA INCESSANTE PELO LUCRO E O COMODISMO DAS NOSSAS AUTORIDADES SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DESTE TRÃGICO PROBLEMA AMBIENTAL E AINDA MAIS A FISCALIZAÇÃO DO DESMATAMENTO ILEGAIS E DO TRANSPORTE DE MADEIRAS SEMPRE INCOMODOU E INCOMODA A MAIORIA DOS POLÃTICOS E AQUELES QUE QUEREM ANDAR NA ILEGALIDADE.
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