Segunda-Feira, 01 de Julho de 2024, 14h47
REVOLTANTE
MT tem 50 mil crianças e adolescentes em situação de trabalho
Da Redação
Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador (FNPETI) lançou, no dia 12 de junho, o estudo “O Trabalho Infantil no Brasil: análise dos microdados da PnadC 2022”, durante o seminário nacional "Infâncias Invisibilizadas: Reflexões Sociais e Práticas Institucionais", realizado no Auditório Arnaldo Lopes Süssekind, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. O Ministério Público do Trabalho (MPT), entre outras instituições, esteve presente no evento.
O dia 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, data da apresentação do primeiro relatório global sobre o trabalho infantil na Conferência Anual do Trabalho. O objetivo do dia é promover a sensibilização em relação ao tema e o engajamento de todos os segmentos da sociedade na luta contra o trabalho infantil. No Brasil, a data foi instituída pela Lei nº 11.542/2007, como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.
O documento, disponível no site do FNPETI, buscou traçar o perfil do trabalho infantil e detalhar dados nacionais por regiões, com recortes por sexo; cor; faixa etária (5 a 9 anos, 10 a 13 anos, 14 a 15 anos e 16 a 17 anos) frequência à escola; localização do domicílio (urbana ou rural); realização de afazeres domésticos ou cuidados a moradores(as); as principais ocupações e atividades exercidas; e uma aproximação das crianças e adolescentes expostas às piores formas de trabalho conforme as categorias da Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP).
A análise, desenvolvida a partir de dados dos anos de 2016 a 2022 divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PnadC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), teve como objetivo contribuir para o aprofundamento do debate sobre o tema no Brasil e para a definição e implementação de políticas públicas, programas e ações de enfrentamento ao trabalho infantil e à violação dos direitos de crianças e adolescentes.
O estudo permitiu observar, no Brasil, o aumento de 21% de crianças de 5 a 9 anos vítimas de trabalho infantil, passando de 109 mil casos, em 2016, para mais de 132 mil, em 2022. Entre os estados da região Centro-Oeste, Mato Grosso contava, em 2016, com 687.127 crianças e adolescentes na idade entre 5 e 17 anos. Desse total, 40.848 estavam em situação de trabalho infantil, o que correspondia a 5,9%. Em 2022, o número total subiu para 696.059 residentes, sendo que 50.170 (7,2%) desempenhavam algum tipo de trabalho infantil.
A análise informa, ainda, que a média nacional de dedicação ao trabalho é de 20,7 horas semanais, número que salta para 25 na região Centro-Oeste.
Comentarista | 02/07/2024 07:07:07
Como é o Brasil. Se preocupa se a criança está trabalhando, mas não se preocupa com os milhões que estão se drogando ou vendendo droga. A criança que vende droga está nesta lista? Quais os "trabalhos" que são considerados como crime? Limpar a casa para a mãe, carpir o quintal, lavar louça? Ora bolas, porquê esse "intelectuais" não levam as "crianças" para suas casas e cuidam delas? Ou, porquê não se preocupam em fazer polÃticas que envolvam essa parte da população nas escolas? Bastaria criar escolas de tempo integral, criar ocupações lá dentro, instituir de volta o aprendizado com base na disciplina e no respeito. Fazer as crianças enxergarem que eles tem um futuro pela frente. Mas isso não é possÃvel, pois se fizerem isso poderá sair alguém que consiga ver o que os polÃticos e outros estão fazendo, e aà virar um adversário. Enfim, estão tapando o sol com uma peneira de malha bem grossa. Mas, solução que é bom, eles não apresentam. Estamos no braziuuuuuuu....
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