Cidades

Terça-Feira, 02 de Abril de 2024, 10h31

MOBILIZAÇÃO

Servidores deflagram Greve no IFMT a partir do dia 8 de abril

Entre as demandas está a reestruturação das carreiras de docentes e técnicos-administrativos

Da Redação

 

O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) – Seção Sindical Mato Grosso realizou Assembleia Geral na tarde desta segunda-feira, dia 01 de abril, simultaneamente em 18 campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT).

A Assembleia contou com a participação de servidores e servidoras docentes e técnicos-administrativos que aprovaram a Deflagração de Greve no IFMT por tempo indeterminado a partir do dia 8 de abril no IFMT Campus Alta Floresta, Campus Barra do Garças, Campus Confresa, Campus Cuiabá Bela Vista, Campus Pontes e Lacerda, Campus Primavera do Leste, Campus Rondonópolis,  Campus Sorriso, Campus Várzea Grande, Campus Avançado Diamantino, Campos Avançado Guarantã do Norte, Campus Aveançado Sinop, Campus Avançado Tangará da Serra e IFMT Reitoria.

No Campus Avançado Lucas do Rio Verde a greve foi aprovada com início no dia 15 de abril e no Campus Campo Novo do Parecis a greve terá início no dia 22 de abril. O Campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva aprovou a greve e realizará nova assembleia no auditório do Campus no dia 03 de abril às 9h para redefinir a data de início, com base em prazos legais. Somente o Campus Juína não aprovou a deflagração de greve.

Diante das demandas apresentadas pelos servidores e pelas servidoras, o Sinasefe Seção Sindical Mato Grosso destaca a necessidade urgente de reestruturação das carreiras dos Técnicos-Administrativos (PCCTAE) e Docentes (EBTT), recomposição salarial das perdas inflacionárias, e a revogação de medidas que prejudicam os profissionais da educação, além da recomposição orçamentária dos Institutos Federais. Entre as principais reivindicações dos servidores estão:

- Reestruturação da Carreira PCCTAE e da Carreira EBTT;

- Recomposição Salarial (34,32% para TAEs e 22,71% para Docentes);

- Recomposição do Orçamento das Instituições Federais de Ensino;

- Revogação de medidas prejudiciais à categoria.

O sindicato destacou uma série de fundamentos essenciais que justificam a decisão de deflagrar a greve. Primeiramente, destaca-se que o governo federal ignorou todas as propostas de recomposição salarial entregues pelas entidades do setor da Educação Federal. Além disso, as perdas salariais acumuladas entre 2010 e 2023 são consideradas alarmantes pelos servidores. Apesar da proposta de negociação para recomposição das perdas salariais, o governo ofereceu reajuste zero em 2024, o que foi considerado inaceitável pela categoria. Outra questão crucial é o fato de o governo não ter atendido às reivindicações de equiparação dos auxílios com outros poderes, deixando os servidores em desvantagem.

Adicionalmente, o PCCTAE não teve uma atenuação significativa das suas perdas com o aumento emergencial de 2023, impactando diretamente o poder de compra dos trabalhadores e das trabalhadoras. A não revogação de medidas antidemocráticas também foi apontada como um motivo de insatisfação. Por fim, o subfinanciamento contínuo dos Institutos Federais foi ressaltado como um fator que afeta diretamente a qualidade da educação oferecida, contribuindo para a decisão de deflagrar a greve por tempo indeterminado.

"A valorização da categoria e das carreiras é essencial para a valorização da Educação, o que demanda a reestruturação das carreiras PCCTAE e EBTT para corrigir defasagens e distorções históricas, além da recomposição das perdas inflacionárias que corroeram o poder de compra nos últimos anos”, afirma o coordenador geral do Sinasefe Seção, Roni Rodrigues.

O SINASEFE – Seção Sindical Mato Grosso reitera seu compromisso com a luta pela valorização dos profissionais da Educação e convoca todos os servidores e servidoras a se unirem nessa causa e participarem das mobilizações.

Comentários (8)

  • socó baleado |  03/04/2024 08:08:51

    Maria Aparecida vc precisa pesquisar um pouquinho, até os jornais que o PT paga, divulgaram noticias só que não não foi corte como colocavam no tempo do Bozo, está como bloqueio temporário kkkkkkkk...

  • Milton |  02/04/2024 19:07:37

    Faz o L que acalma, cambada de otario...!!!

  • Maria Auxiliadora  |  02/04/2024 19:07:27

    Temer e Bolsonaro sequer repuseram a inflação por 6 anos, cortaram recursos do Ensino superior e técnico em mais 50%. IF e UF nao tinham dinheiro para pagar conta de energia, e esses bolsonaristas não deram um pio em direção a greve. Foi só Lula assumir, já em maio concedeu 9% de reajuste e devolveu às as UFs e IFs os recursos cortados pelos dois canalhas anti ciência, para os bolsonaristas falar em paralisação e greve. Horda de vagabundos, canalhas e amantes de fascistas de direita. Criem vergonha na cara, olhem além do próprio umbigo.

  • Contribuinte indignado |  02/04/2024 16:04:23

    Faz o L de ladrão ,pagando bilhões de juros a banqueiros e enganando os pobres que pagam o IR, como sempre, revoltante

  • trabalhar mais e reclamar menos  |  02/04/2024 16:04:13

    Tem que descontar todos os dias de folga, todos e se abusar mandar embora, agente não ve trabalhador da iniciativa privada que muitas vezes recebe atrasado, devido as vendas estão muito fracas, fazerem greve

  • Paulo |  02/04/2024 15:03:53

    Uai... não fizeram o "L"? estão reclamando de quê? eram para estarem felizes. o gov. do amor.

  • Eduardo S. |  02/04/2024 15:03:27

    Porque fazer greve,,o desgoverno do amor, não atenderam a classe de professores,,bolsonaro deu aumento, mas os sindicatos acharam ruim aquele aumento,,agora tchora que dói menos.....ou sent ae chora,,,por falta de avido nao foi,,,mas preferiram eleger o que esta aí e esta cortando tudo, até verba par apesquisas e estudantes que dormem nos alojamentos,,,,assim qu eeu gosto,,todos felizes com o L

  • james wilson karkle |  02/04/2024 14:02:30

    a culpa deve ser do Bolsonaro, nao é mesmo? outros tempos moçada,façam o L e se f...................

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