Sábado, 21 de Junho de 2025, 07h45
AUDIÊNCIA
UFMT busca ampliar perfil assistencial do HUJM
Da Redação
O novo perfil assistencial do Hospital Universitário Júlio Muller (Hujm) está em debate na Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa na esteira da construção da nova unidade em parceria entre a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A audiência pública discutiu a ampliação de especialidades e públicos atendidos.
De acordo com a reitora da UFMT, professora Marluce Souza e Silva, este é um momento importante pela participação da comunidade universitária e dos sujeitos envolvidos na construção do hospital. “A partir desse momento a gente começa a pensar no mobiliário, no equipamento, no perfil assistencial e é muito importante que todos os sujeitos que cuidam da saúde do estado de Mato Grosso participem".
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) pontuou que foi aberto o debate com a sociedade civil sobre o perfil assistencial da unidade hospitalar, que será a mais importante do Estado. “Dentro desse espírito, damos voz à população usuária do atual hospital e à aquela que demanda serviços que hoje o Estado não realiza. Há centenas de pacientes com doenças graves que são submetidas a tratamento fora de domicílios, mas isso desumaniza o cotidiano da vida e o novo hospital poderá dar conta dessa tarefa”, ressaltou o parlamentar sobre a obra que deve ficar pronta até o fim deste ano.
Arthur Chioro, diretor presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), defendeu o diálogo com a sociedade para construir o perfil assistencial do HUJM. “Nós consideramos muito importante esse momento de escuta da sociedade do Mato Grosso. Afinal de contas, o hospital foi projetado já há bastante tempo, houveram mudanças importantes do ponto de vista de necessidades de saúde da população do estado, e nós temos pistas muito importantes. Nós entendemos que esse hospital tem que ser um hospital de alta complexidade, com grande adensamento tecnológico. Com recursos humanos altamente qualificados, afinal de contas ele é um hospital dedicado 100% ao SUS, mas também é um ensino e a pesquisa, afinal de contas é um hospital da universidade”, enfatizou.
Para o diretor, a definição do perfil assistencial é muito importante para selecionar especialistas, equipamentos e adequações no projeto a medida em que as obras forem entregues. “O HUJM vai ter a sua capacidade praticamente triplicada, e com isso abre-se a possibilidade da ampliação da oferta para novos serviços, ou seja, para que o hospital universitário passe a ocupar um papel mais importante ainda do que ele já ocupa contribuindo com SUS e ao mesmo tempo com o ensino e com a pesquisa”, disse o diretor presidente da Ebserh.
O superintendente do Hospital Universitário Júlio Muller, professor Reinaldo Gaspar Mota, lembrou que atualmente 107 pesquisas estão em desenvolvimento na unidade hospitalar e destacou a necessidade de agregar especialidades ao perfil assistencial do HUJM. “Nós queremos muito ouvir toda a comunidade, os gestores, os trabalhadores, e já estamos fazendo isso dentro do Júlio Muller para a gente poder ampliar um pouco o escopo das ações desse hospital, importante hospital para toda a saúde pública no estado de Mato Grosso. Então algumas áreas como a oncologia, elas precisam ser priorizadas, como a cardiologia, a saúde mental precisa ser priorizada, a saúde indígena. Nós precisamos nos alinhar com as políticas públicas de saúde”, ressalta o superintendente do HUJM.
Para Reinaldo Gaspar Mota há uma política de melhoria do acesso aos serviços de especialidades com a necessidade de hospitais que formem especialistas. “O Hospital Universitário Júlio Miller há 40 anos vem formando especialistas para todo o estado de Mato Grosso e a gente quer continuar com isso, com uma atividade com muita idoneidade, com muita transparência, com muita democracia, como a gente está vendo aqui. A saúde indígena já é uma proposta bem inovadora para um hospital de alta complexidade como o nosso”, explica.
Segundo o superintendente, a proposta é de estruturar toda a rede de atenção, não só na saúde indígena, mas também saúde alimentar, saúde na área cardiovascular. Na nefrologia, a gente também tem condições de, com o novo hospital, contribuir de forma significativa. Temos novas sete propostas de programas de residência, em áreas ainda negligenciadas, paracontribuir com a melhoria da qualidade de vida da população no estado de Mato Grosso”, aponta o professor Reinaldo Gaspar Mota.
Prefeitura de VG e UFMT começam elaborar plano de drenagem urbana
Sábado, 21.06.2025 18h05
Em MT, 686 mil pessoas poderão ter gratuidade na energia
Sábado, 21.06.2025 16h21
Juiz solta capitão da PM que agrediu soldado e o xingou de "corno e preto"
Sábado, 21.06.2025 15h12
Juíza mantém prisão de “olheiro” do CV com 3 condenações
Sábado, 21.06.2025 13h37
Professora venezuelana vem fazer mestrado e se apaixona por Chapada
Sábado, 21.06.2025 12h25