Cidades

Sábado, 01 de Maio de 2021, 12h00

PANDEMIA NÃO ACABOU

Vídeos mostram aglomerações de jovens em ruas e bares de Cuiabá; empresário lamenta

Gravações mostram dezenas de pessoas em distribuidora de bebidas e bares em região nobre

Da Redação

 

Um vídeo que vem circulando nas redes sociais mostra uma “aglomeração” de pessoas numa rua do centro de Cuiabá, na noite da última sexta-feira (30). O homem que faz a gravação ironiza dizendo que o “coronavírus acabou no Brasil”.

Nas imagens é possível constatar pessoas e carros transitando numa rua, na região do Choppão, em Cuiabá, com música alta e adquirindo bebidas numa conveniência.

Em outra gravação feita pelo empresário Lélis Fonseca, dono do restaurante Lélis Peixaria, também são exibidas imagens de pessoas aglomeradas em direrentes bares de Cuiabá. Ele se mostra indignado com a situação e lamenta pelo fato de os restaurantes depois "levarem a culpa", pelo avanço da Covid-19. 

“E aí as regras vão voltar só para os restaurantes? Estamos falando do Centro da cidade. Estamos falando de coisa séria. Olha o que está acontecendo nas calçadas", questiona em tom de crítica e ironia. "Que pena que daqui uns dias os restaurantes estão todos fechados porque são os restaurantes os transmissores da Covid", lamenta. 

Vale lembrar que o decreto em vigência no Estado de Mato Grosso autoriza o funcionamento de bares e de estabelecimentos comerciais somente até as 22h – incluindo distribuidoras de bebidas. Aos domingos, a abertura é até as 15h para bares e 12h para conveniências.

O consumo de bebidas alcoólicas é permitido somente se os clientes estiverem sentados, com distância mínima entre cadeiras e mesas. A multa para quem desrespeitar as normas é de R$ 500 para cidadãos e R$ 10 mil para estabelecimentos comerciais.

 

Comentários (10)

  • Indignado |  01/05/2021 19:07:45

    Maioria jovens!! O que mais assusta é a falta de autoridade dos pais!! Esses jovens não tem renda para irem para balada!!! Então....... é só não reclamar depois nem pedir para orar por eles quando estiverem num hospital.

  • Bozo |  01/05/2021 17:05:10

    Andresson seu boçal, quem trabalha pra fazer sua segurança e salvar vida de quem vc conhece em pronto socorro é servidor público. Animal

  • Dona Porfiria - aposentada |  01/05/2021 15:03:13

    Gente do céu, parece um Carnaval. Que horror. Tem que fechar esses lugares para sempre e processar todos. Grata

  • Jéssica Trans Corintiana  |  01/05/2021 15:03:09

    Gostei da música do segundo vídeo. Quem é o cantor? Beijos.

  • Paul Label |  01/05/2021 14:02:45

    Parabéns aí para os empresários que não exigem nada dos clientes, só quetem vender bebida pra bêbados e ganhar seu dinheiro. Aí daqui 3 emanas fecha tudo eai vamos ver os palhaços com caixão em cima de caminhonete fazendo graça na cidade. Ou depois que perder um filho ou um parente vamos ver se ele vai preferir ter quebrado ou ter um parente morto. O povo não tem consciência, então deixa o gado ir pro abatedouro.

  • Lucas  |  01/05/2021 13:01:26

    E foi multado? Fechado? Cuiabá escolhe que multa. Pura omissão e negligência.

  • Raimundo |  01/05/2021 13:01:14

    Eu nunca parei de trabalhar na pandemia, nem eu e nem minha família. Todos usando máscaras, álcool gel o tempo todo, sem aglomeração. Sabe quantos pegaram Covid? Nenhum. Não vamos a igreja, não andamos de ônibus, somente moto, a pé, Uber, carro, etc. Não vamos em fila de banco, não fazemos visita e nem recebemos visitas, não vamos em lugar nenhum, só trabalhamos, fazemos o essencial, e nunca abusamos. Mas parar de trabalhar nunca, a hora que aperta é máscara e álcool gel.

  • Bruno |  01/05/2021 13:01:13

    Culpado é as fiscalizações, ou seja, as inexistentes se no centro nao estão dando conta, imagina periferia. CUIABà , TERRA SEM LEI.

  • Raimundo |  01/05/2021 12:12:35

    Não frequento as noites de Cuiaba, mas tem que lembrar que milhares de pessoas vivem disso, geram empregos absurdos, é muito egoísmo pensar só no seu estabelecimento.

  • Andresson |  01/05/2021 12:12:33

    Acabou. Os culpados - servidores públicos - voltaram das "férias". Não existe mais aglomeração.

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