Sexta-Feira, 01 de Agosto de 2025, 15h00
ATAQUES
Gilmar afirma que Eduardo Bolsonaro comete "ato de lesa-pátria" após fugir do país
Decano do STF diz que deputado "fugiu covardemente" para os EUA
O GLOBO
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou nesta sexta-feira que "não é segredo para ninguém que os ataques à nossa soberania foram fomentados por radicais" e, sem citar o nome de Eduardo Bolsonaro, disse que "um deputado, na linha de frente do entreguismo, fugiu covardemente" para os Estados Unidos para fomentar ataques ao STF, em um "verdadeiro ato de lesa-pátria". Gilmar manifestou solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, também do STF.
Moraes foi incluído nesta semana pelo governo de Donald Trump entre os sancionados na Lei Magnitsky, norma criada para impor sanções diplomáticas e financeiras contra pessoas e entidades que tenham violado direitos humanos ou que estejam ligadas a atos de corrupção. A aplicação da norma a Moraes é controversa, uma vez que o ministro não é acusado de corrupção e suas decisões judiciais são referendadas pelo STF em um regime democrático.
— Não é segredo para ninguém que os ataques à nossa soberania foram estimulados por radicais inconformados com a derrota do seu grupo político nas últimas eleições presidenciais. Entre eles, um deputado federal que, na linha de frente do entreguismo, fugiu do país para covardemente difundir aleivosias contra o Supremo Tribunal Federal, num verdadeiro ato de lesa-pátria — declarou.
O decano complementou:
— O alvo central contra quem as baterias têm se voltado é o eminente Ministro Alexandre de Moraes, que, como todos sabem, é o responsável pela apuração da tentativa de golpe de Estado — disse Gilmar. O ministro afirmou que quanto mais provas surgem sobre a trama golpista, maiores são os ataques "daqueles que perderam as eleições" contra a Corte.
— À medida que testemunhas ouvidas em juízo confirmam fatos graves, como, por exemplo, a confissão de elaboração de plano para assassinar os juízes e autoridades, os ataques ao Supremo ganham mais intensidade, tudo fruto do desespero daqueles que se veem às voltas acusações graves e que ao serem confrontados com elementos de prova comprometedores e incontestáveis, apelam a cantileiras de perseguição política e de afronta ao devido processo legal — disse Gilmar em seu discurso.
Gilmar chamou o 8 de Janeiro de "Dia da Infâmia" pelos atos antidemocráticos levados a cabo por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao final de sua fala, disse: "que ninguém duvide da imparcialidade e da legitimidade da atuação do STF, e que ninguém ouse desrespeitar a soberania do Brasil". Para ele, a democracia e as instituições brasileiras "são fortes e resilientes" e "permanecerão inabaláveis em sua missão de servir à Constituição e ao povo brasileiro".
João Carlos | 01/08/2025 19:07:33
Isto mostra que a tentativa de Golpe do Bozonaro em 2002, só não se concretizou porque ele não tinha o apoio total das Forças Armadas, pois se tivesse ele teria transformado a "Minuta do Golpe" em Decreto do Golpe e assinado, pois agora que o Bozonaro tem o apoio do Donald Trump, ele está fazendo ameaças, chantagem, coação e sanções contra o Judiciário e o Brasil, prejudicando todo o PaÃs pra tentar se livrar da prisão.
Rafael | 01/08/2025 18:06:11
Esse julgamento é só pra cumprir tabela. O juÃzo competente pra julgar o ex-presidente da república é o de primeira instância, assim como vários cidadãos comuns que já foram julgados e condenados pelo 8 de janeiro em um processo sumário, enquanto isso tem processo de polÃticos com foro privilegiado lá no STF aguardando a prescrição.
Velho Texas | 01/08/2025 16:04:59
Já condenou?
Morte ao traidor | 01/08/2025 16:04:38
Nesse paÃs tem que haver pena de morte, principalmente pra quem trai o paÃs. Se fosse na Rússia, china, ou algum paÃs árabe, a familia de traidores, inteira, estaria pendurada em postes.
Avelino | 01/08/2025 16:04:37
Que julgamento transparente, aos moldes do STF, sem processo, sem contraditório, sem ampla defesa, já temos um parecer irrecorrÃvel: Condenado!. Nosso SFT parece aquela tirana do filme da Alice no PaÃs das Maravilhas: "Cortem as cabeças! Cortem as cabeças!". Isso não é justiça em lugar nenhum. Não é porque são adversários polÃticos que podem usar a justiça do nosso paÃs para perseguir pessoas.
Velho Texas | 01/08/2025 15:03:21
Já tá condenado sem processo, isso que é uma Corte imparcial mesmo.
Carlos Nunes | 01/08/2025 15:03:18
Pois é, o que fez tio Eduardo Bolsonaro? Fez denúncias de graves atentados à Liberdade de Opinião e Expressão, aos Direitos Humanos...denúncia contra CENSURA no Brasil. Os Departamentos de Estado e de Justiça dos Estados Unidos, acolheram essas denúncias, juntaram provas, verificando que há fundamento concreto disso. Internamente no Brasil, fomos alertados, mas não agimos. 1) o Jurista IVES GANDRA MARTINS, 90 anos, alertou: membros do Supremo tão tentando reescrever a Constituição e dar uma reinterpretação que eles querem. Supremo passou a LEGISLAR sobre tudo: Armas, Drogas, Aborto, Marco Civil da Internet, etc. Só o Congresso Nacional pode LEGISLAR, mas com os 2 inertes, tio Alcolumbre & tio Motta, deixaram o Supremo LEGISLAR, que dizia "como o Congresso não decidiu, nós resolvemos." Errado isso. 2) o ex-Desembargador SEBASTIÃO COELHO afirmou: posso apontar TUDO o que Alexandre Moraes e o Supremo já passaram por cima da Constituição e das Leis. Se tio SEBASTIÃO COELHO pode apontar, tio TRUMP na certa pode apontar também. Nenhum VeÃculo de Imprensa teve a coragem de entrevistar tio SEBASTIÃO COELHO, pra ele apontar TUDO o que já passaram por cima da Constituição e das Leis.
Carlos Nunes | 01/08/2025 15:03:04
Pois é, ninguém fica num paÃs, sabendo que vai ser preso. FOGE. Alguns historiadores, narram que, no passado, tio BRIZOLA, sabendo que ia ser preso, saiu do Brasil, disfarçado de Mulher - com peruca, vestido e até batom. Foi embora. Seria muito idiota, se ficasse. Em 1979, quando foi decretada a ANISTIA AMPLA, GERAL E IRRESTRITA... tio Brizola voltou. Chegou a ser Governador do Rio de Janeiro, e quase foi eleito Presidente da República. Tio Brizola desconfiava da urna eletrônica, achava que poderia haver fraude. Sempre indagava: se a urna eletrônica é tão boa, por que os Estados Unidos nunca a adotou? Por que os Estados Unidos rejeitou a urna eletrônica?
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