Sexta-Feira, 08 de Agosto de 2025, 17h40
SEPULCRO CAIADO
Após fuga, servidor do TJ fica em silêncio e é encaminhado a presídio de VG
Mauro é considerado peça-chave em esquema milionário
Da Redação
O ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manteve a prisão preventiva do servidor Mauro Ferreira Filho, alvo da Operação Sepulcro Caiado, na tarde desta sexta-feira (08). Durante a audiência de custódia, realizada por videoconferência, ele optou por ficar em silêncio.
Em seguida, foi encaminhado para o Complexo Penitenciário Ahmenon, em Várzea Grande. Mauro é investigado por envolvimento no esquema de fraudes de R$ 21 milhões contra a conta única do Tribunal de Mato Grosso (TJMT) e teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, na manhã de quinta-feira (7), após se apresentar na Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá, na presença de seu advogado.
Mauro era o único alvo de mandado de prisão preventiva que ainda não havia sido localizado. As investigações da Delegacia Especializada de Estelionato de Cuiabá identificaram um sofisticado esquema de fraudes ligadas a processos judiciais e com a participação de empresários, advogados e servidores públicos do Poder Judiciário.
Mauro Ferreira é considerado peça-chave no esquema criminoso, de acordo com o delegado Pablo Carneiro, que conduziu a investigação. O líder é o João Gustavo Ricci Volpato (líder do esquema) que contou como braço operacional o irmão dele Augusto Frederico Ricci Volpato.
Além deles, o grupo conta com Themis Lessa da Silva (advogado), João Miguel da Costa Neto (advogado), Rodrigo Moreira Marinho (advogado), Wagner Vasconcelos de Moraes (advogado e ex-procurador municipal) e Régis Poderoso de Souza (advogado e ex-servidor da ALMT). Todos eles seguem presos.
Já Melissa França Praeiro Vasconcelos de Moraes, advogada e esposa de Wagner, está em prisão domiciliar em casa porque está grávida. Luiza Rios Volpato historiadora aposentada e mãe de João e Augusto tem 75 anos ela teve e por isso teve a prisão revogada ainda durante audiência de custódia.
Na quinta-feira (07), o mesmo ministro revogou a prisão preventiva da advogada e empresária Denise Alonso, lhe concedendo domiciliar devido à uma cirurgia estética recentemente em São Paulo. Ela é dona da loja de sapatos Anacapri no Shopping Estação Cuiabá e esposa de Régis Poderoso.
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